27 dezembro 2005

Feliz 2006 a todos!

Retomo as atividades a partir de 15/01/2006.
Boas festas!

A última do ano!

A internet não é um suporte ou um meio a mais; é o fim do jornalismo tal como o conhecemos. Os jornais perderam, segundo eles, o monopólio da informação, de dizer à audiência o que é importante, tendo que concorrer com os sites de informações, blogs e mecanismos de busca. As crises enfrentadas recentemente pelos jornais, tanto financeiras quanto éticas, estariam relacionadas a isso. Fonte: Jornal Espanhol El Pais: www.elpais.es/articulo/elpbabsem/20051224elpbabese_9/Tes/.

07 dezembro 2005

RP é Comunicação Organizacional?

Essa é uma questão que me intriga...a discussão cabe nesse fórum, pois creio que os profissionais de RP devam se preocupar com o futuro de suas carreiras. Isso implica saber se seremos comunciadores ou RPs, isso implica saber se deveremos ter cargos mais amplos ou mais restritos. Será?

04 dezembro 2005

Manifesto da comunidade RP-Bahia.

Marcello, não resisti. Tive que reproduzí-lo em meu blog. Lá vai:

Manifesto RP-Bahia em prol das Relações Públicas no Brasil

Antes de tudo, gostaríamos de parabenizar a todos pelo dia de hoje: 02 de dezembro, Dia do Profissional de Relações Públicas.

Esse é um dia simbolicamente muito importante para todos nós!

Simbolicamente porque, na prática, a data comemorativa em si em nada valoriza a profissão, nem muda a rotina dos profissionais no seu dia-a-dia.

Importante porque é o dia em que paramos para pensar na importância que temos no contexto da sociedade contemporânea e no qual refletimos sobre os avanços, as vitórias e também sobre as derrotas e fracassos que tivemos. É o dia em que analisamos o que precisa ser repensado, pois não está respondendo a contento, e o que deve ser potencializado, porque surtiu efeito positivo e nos permitiu avançar.

Definitivamente, temos muito o que comemorar:
- A nossa atividade está em franca expansão no mercado de trabalho;
- O nosso Conselho Federal tem conseguido, mesmo com toda a dificuldade, enfrentar alguns problemas históricos e obter vitórias muito expressivas;
- Conseguimos realizar com muita qualidade mais um Congresso Nacional da Categoria (Conbrarp 2005);
- O nosso GT no Intercom [novas tecnologias] foi um dos mais concorridos do evento deste ano;
- Os projetos de RP na Internet se multiplicam e todos, com algumas raras exceções, desenvolvendo um trabalho de muita qualidade;
- Alguns dos mais importantes articulistas da área no Brasil estão unidos em um só projeto, debatendo temas relacionados às nossas atividades, obtendo níveis altíssimos de visitação, na seção Colunas & Colunistas do Portal RP-Bahia;
- A profissão ficou entre as 14 mais promissoras [é a sétima, mais especificamente, no ranking da Revista Exame] em pesquisa internacional realizada;
- A presença de profissionais de RP nas assessorias de comunicação, segundo pesquisa acadêmica realizada por colegas baianos, quintuplicou no último ano;
- O nosso complexo de inferioridade tem sido gradativamente substituído pela certeza de que entre todas as habilitações da área de comunicação, relações públicas é a que melhor prepara para o mercado de trabalho e a única que permite uma visão estratégica sobre gestão da comunicação organizacional, vertente da comunicação que mais cresce no mundo;
- A cada dia a certeza de que não somos o "patinho feio" da comunicação cresce, diretamente proporcional cresce também a certeza de que somos os "cisnes", uma vez que tantas outras áreas do conhecimento tentam sistematicamente se apropriar dos nossos conceitos e atividades. Falo de coisas como "endomarketing" e "marketing social" (pelo marketing); "assessoria de imprensa" (pelo jornalismo); comunicação interna (pelos RH) e cia ltda. Resumindo: Relações Públicas é tão importante no novo contexto social e empresarial, que as atividades que, em tese, são privativas da profissão são desejadas e até disputadas por outras áreas;
- Tantas outras coisas positivas que poderíamos citar...

Nesse sentido, desejamos a todos um excelente dia 02 de dezembro, com muita reflexão, ponderação, discernimento para distinguir as decisões certas das erradas e porque não dizer, muita comemoração, pois, o que não falta é motivo para tal.

Como diria o amigo baiano Hamilton, beijos pra quem é de beijo e abraços pra que é de abraço!!!

(R)ealizações e (P)rosperidade!

Marcello Chamusca / Márcia Carvalhal
Estudantes de Relações Públicas
Idealizadores do Portal RP-Bahia

02 dezembro 2005

Dia Nacional das RP!


Parabéns a todos os profissional de RP! Na imagem, a homenagem do Conselho Regional de Relações Públicas - CONRERP/SP.

29 novembro 2005

Dupla felicidade em RP!

Ontem à noite, tive a honra de ter sido a orientadora de duas grandes agências experimentais - Aquarela e Habere Comunicação. Ambas se esforçaram e se superaram ao longo do ano de 2005. Fizeram trabalhos brilhantes. Impressionaram pela apuração das informações, pelas pesquisas realizadas e, principalmente, pelas ações propostas. Foram profissionais! Orgulho-me e arrisco-me a dizer que fecharam com nota máxima e com louvor.
Outra grande satisfação foi pela minha orientadora do mestrado. Sidinéia Gomes Freitas, livre-docente da USP e profissional de RP ganhou o prêmio Vera Giangrande por sua atuação.
Fico extremamente contente de estar cercada de gente boa, que ama o que faz e transmite essa paixão a todos que envolve.
Parabéns: aos meus alunos da UNISA e à minha grande professora e orientadora.

25 novembro 2005

Espaço Cultural Vivo sedia a 25ª edição do Prêmio Opinião Pùblica

A premiação é oferecida pelo Conselho Regional de Relações Pùblicas de São Paulo que representa a profissão de relações públicas. As categorias existentes são as seguintes: Relações Públicas, Terceiro Setor e Responsabilidade Social; Relações Públicas em Áreas Governamentais, Assuntos Públicos e Comunicação Pública; Relações Públicas para Organizações Privadas; Relações Públicas na Gestão de Crises; Relações Públicas Internacionais; Relações Públicas na Promoção de Eventos; Relações Públicas no Relacionamento com a Imprensa; Relações Públicas e Opinião Pública; Relações Públicas e Novos Mercados.
Os vencedores serão definidos por uma comissão julgadora composta por sete renomados profissionais, sendo quatro relações públicas e três da área de comunicação.
Destaque para a Prof. Sidinéia Gomes Freitas (minha orientadora no mestrado) que recebeu o prêmio máximo oferecido pelo Conrerp.

24 novembro 2005

Artigo sobre RP e novas tecnologias. Confira!

Tenho a satisfação de comunicar que a segunda edição da revista eletrônica Caligrama - Estudos e Pesquisas em Linguagem e Mídia já está no ar. Como uma das autoras deste número, convido a todos para uma visita ao site: www.eca.usp.br/njl/caligrama. Se preferirem ir direto ao artigo, acessem http://www.eca.usp.br/njl/caligrama/n_2/9%20CarolinaTerra.pdf.
Espero que gostem do resultado. Comentários e sugestões serão sempre bem vindos.

22 novembro 2005

Festa do livro da USP com super descontos!

7ª Festa do Livro da USP. De 23 a 25 de novembro. Das 9 às 21h. No pátio dos Departamentos de Geografia e HistóriaCidade Universitária, em SP. Serão mais de 100 editoras comercializando com desconto mínimo de 50%. A organização é da Editora da USP.

19 novembro 2005

Revoluções comunicativas

Dizem que tivemos quatro revoluções nas comunicações e que impactaram em toda a sociedade. A primeira diz respeito à revolução quirográfica ou da escrita; a segunda foi a de Gutenberg (com a invenção da imprensa); a terceira foi a elétrica/eletrônica (com a invenção do rádio, TV, telégrafo) e a quarta, a qual estamos vivenciando agora é a digital (com as comunicações eletrônicas e digitais em rede).

09 novembro 2005

Mais um site sobre nossa área - www.entendarp.com.br

As estudantes quartoanistas (me perdoem se escrevi errado!) de RP, Isaura e Manoela, elaboraram o site www.entendarp.com.br como trabalho de conclusão de curso. Vale a pena conferir, sobretudo pelos temas super atuais e profissionais opinando sobre nossa área. O site consta a partir de hoje, 09/11, na minha lista de indicações de links. Meus parabéns às estudantes. Profissionais de RP: participem, opinem, enviem contribuições. Vamos transformar a área de comunicação em área de referência e importância.

05 novembro 2005

Eventos na USP - vale a pena conferir!

Ciclorama
A Agência ECA Jr. realizará na Universidade de São Paulo, nos dias 7, 8, 9 e 10 de novembro um evento para integrar Relações Públicas e Publicidade na construção e desenvolvimento de marca.
Trata-se de um ciclo de palestras e mostra de cases focados nas áreas de Relações Públicas e Publicidade. O evento ocorrerá no Auditório Prof. Dr. Plínio Soares Moreira, no Instituto Oceanográfico, das 19h30 às 22h30.
O objetivo do Ciclorama é fazer uma junção entre a experiência acadêmica e a do mercado, trazendo aos estudantes um panorama de como a teoria e a prática se fundem no momento atual, em que a tendência é que as duas áreas atuem cada vez mais em conjunto no planejamento e nas estratégias de comunicação integrada dentro das organizações.
Veja mais no site da eca www.eca.usp.br

04 novembro 2005

Registro de RP agora tem variações

No último dia 31/10, a presidência do Conselho Federal de Relações Públicas - CONFERP encamnhou o projeto de lei cuja leitura foi registrada no Diário Oficial do Senado pelo Senador Marco Macial.

Em linhas gerais, o projeto de lei trata da flexibilização do nosso registro e permite a entrada de outros profissionais, mediante prova de conhecimentos específicos. Além disso, oferece registros específicos para quem atua em Assessoria de Imprensa, Eventos (se não me engano), etc. Confiram no site do Conferp (
www.conferp.org.br)

Quem deu a dica foi o colega blogueiro Marcus. Confira: http://grioteletronico.blogspot.com/

03 novembro 2005

Dicas de leitura

Recomendo duas leituras interessantes: o suplemento especial "Comunicação Corporativa" do Meio e Mensagem de 31/10/2005 e o livro do professor, pesquisador e jornalista Wilson da Costa Bueno, Comunicação Empresarial, uma visão crítica. Para adquirir esse livro, basta acessar www.comtexto.com.br e entrar em contato com o professor Wilson.

28 outubro 2005

Tela ubíqua

Segundo o dicionário de sinônimos Houaiss, ubíquo é o global, o universal, o onipresente. Se faço uma afirmação de que a tela (seja celular, computador, palm, laptop, televisão, plasmas de elevadores e afins) é ubíqua, arrisco-me a dizer que as telas serão onipresentes em nossa sociedade. Ou seja, podemos fazer uma analogia de conteúdo dizendo que os conteúdos estarão onde o usuário estiver.

26 outubro 2005

Novas mídias: cooperação e competição

Interessante fragmento do artigo de Gilson Schwartz, cujo título é: Internauta inteligente vira psiconauta.
As novas mídias digitais podem servir de academia para treinar a cooperação e a competição. Mas a inteligência de cada nó depende da qualidade de sua amarração aos outros nós da mesma rede.

25 outubro 2005

Como os tradicionais veículos de mídia podem conquistar os jovens

Os jovens são navegantes assíduos do ciberespaço. Mas os jornais só conquistarão essa importante fatia do mercado se efetivamente perceberem que os seus sites não podem ficar reduzidos à simples reprodução virtual do seu conteúdo impresso. O jornalismo na internet pressupõe uma profunda revolução nos conceitos, na forma e no conteúdo da informação. Exige, ademais, equipes especializadas e bem formadas na cultura do jornalismo online.

24 outubro 2005

O referendo e a comunicação

Amigos, venhamos e convenhamos...o que ganhou o referendo foi a propaganda ideológica em torno do "não"! A propaganda do "Não" apoiava-se em argumentos mais lógicos e historinhas emocionais que o "sim". O povo votou naquela propaganda que lhe convenceu. Na verdade, a forma como a pergunta foi colocada já beneficiou o "não". Amigos, isso é o poder da comunicação, o poder que ela tem de convencer, formar opinião e, o mais importante, formar atitude.

20 outubro 2005

Pesquisa de Comunicação Interna da Aberje confirma a importância dos meios digitais

Meio digital é o principal veículo da comunicação interna
> Intranet é o principal meio de comunicação com os funcionários (31%).
> Nas indústrias, o meio principal é a revista, com 24,5% das citações.
> Meio digital impõe uma nova mensagem.
> Mais agilidade para transmitir conteúdos. Valorização crescente da informação ágil e rápida.

- Leque de alternativas de veículos (diversos meios) demonstra o mix da comunicação.


Todas essas constatações nos mostram a importância dos meios digitais (intranets, sites institucionais, blogs, fale conosco digitais, etc.) nas grandes organizações. Nosso papel é entender o perfil do público-alvo e direcionar os melhores veículos e mensagens para atingí-los.

19 outubro 2005

Como serão os conteúdos móveis

Cannes trata hoje do conteúdo que acompanha o usuário, que é o conteúdo audiovisual em aparelhos móveis. As conferências de Cannes, no terceiro dia do Mipcom, sãoo dedicadas a convergência de TV e aparelhos móveis. Peter Bazalgette, diretor criativo da Endemol, produtora do Big Brother e outros reality shows, fez sua apresentaçao agora pela manha. Sua palestra, sob o título 'It's digital media, not new media, stupid!', tratou de celulares de última geraçao e entretenimento móvel. Alertou - a convergência leva os produtores a deixarem de pensar em 'televisor' e passarem a pensar em 'tela', desenvolvendo conteúdo para o usuário onde quer que ele esteja. Conclusões sobre como deve ser o conteúdo para ser assistido na tela pequena - vídeos com imagens contrastantes, pouco uso de sombras, planos fechados e de curtíssima duração. Notícia do site Blue Bus de 19/10/2005. www.bluebus.com.br

17 outubro 2005

Primeiro vem o marketing dentro de casa

Estamos estressados. Disso ninguém mais duvida. Cada um de nós é uma ilha cercada de tarefas e escolhas por todos os lados. Coisas demais para fazer, pagar, comprar, ler, decidir. A pergunta é - de que maneira nosso estresse contamina e faz adoecer as empresas onde trabalhamos? Ou será o contrário? Os empregadores é que seriam incubadores dos vírus do tédio, saco cheio, acomodação e covardia? Diagnóstico difícil, muito difícil.

De um lado o individualismo, mantra destes tempos modernos, leva funcionários de todos os níveis a trilhar uma trajetória obstinada em busca do sucesso individual, muitas vezes sem clareza dos parâmetros que definem este sucesso. Quase sempre a luta por poder e território prevalece, em oposição a colaboração e realizações. Essas pessoas, ao tentarem impor suas idéias e métodos, espalham tensão e estimulam um tipo comum de paralisia empresarial, causado basicamente pelo medo ou desinteresse. Quem perde com isso, claro, sao a própria empresa e seus clientes.

Por outro lado, quando uma empresa falha na importante tarefa de definir seus propósitos em termos mais amplos, negligencia o trabalho de comunicação interna e motivação de suas equipes e demonstra nao possuir uma filosofia e visão de mundo capazes de inspirar as realizaçoes de seus funcionários, acaba fabricando uma legião de zumbis corporativos. Zumbis preocupados exclusivamente em executar tarefas, receber um salário por isso e tentar manter o emprego ou encontrar rapidamente um novo. Fruto deste cenário, o que mais vemos por aí sao pessoas curvadas pelo peso do estresse, sem nenhum estímulo para inovar ou arriscar o que quer que seja.

Em resumo, empregadores estressam seus funcionários, que por sua vez espalham esse estresse pelos corredores das empresas, contaminando o ambiente e realimentando a neurose corporativa, num loop sem fim. Enquanto isso, o mercado, hiper competitivo e saturado pela mesmicite aguda, exige idéias fresquinhas, pensamento renovado, novas práticas. Dá para perceber que nao vai acabar nada bem, nao é?

O ponto é o seguinte - antes de usar as modernas técnicas de comunicação no mundo lá fora, as empresas deviam aplicá-las dentro de casa. A mesma habilidade demonstrada no desenvolvimento de suas marcas, na busca de relacionamentos com seus clientes externos e na construção de sua reputação corporativa junto aos consumidores, imprensa e Governos, devia ser utilizada para inspirar e motivar seus empregados e estimular um processo interno de permanente inovação. Para que isto aconteça, basta os departamentos de marketing e suas agências entenderem que o cliente interno é tao importante quanto o externo. Muitas vezes é até mais. - Luiz Alberto Marinho (
www.bluebus.com.br de 17/10)

12 outubro 2005

O que é o digital

O digital não é uma evolução do impresso, mas sim uma nova forma de se apresentar informações. Trata-se de um novo suporte com características diferentes dos meios tradicionais e que evolui extremamente rápido. Ainda estamos encontrando a melhor maneira para escrevermos, pensarmos e direcionarmos as mensagens nesse novo meio.

11 outubro 2005

Muitos premiações, pouco conteúdo

As grandes empresas vivem em meio às festas de premiações, troféus, indicações. Questiono se há conteúdo em todas essas premiações, geralmente de veículos de mídia, ou se somente são investimentos financeiros altíssimos. Isso mesmo...para participar desses prêmios, é preciso se inscrever e isso normalmente custa dinheiro. Depois, é preciso investir na festa. São muitos os prêmios e pouco o conteúdo...

04 outubro 2005

Impresso no futuro?

O 33º Encontro Nacional de Editores de Livros reuniu 200 executivos do setor e discutiu o futuro e o presente do livro.
Dentre os tópicos discutidos, um em especial me chamou a atenção. Quando questionados sobre as evoluções tecnológicas, os executivos afirmaram que ninguém passará “ileso” à web, embora seu uso ainda esteja engatinhando no Brasil. Embora não haja consenso, os editores acreditam que o uso da internet e de novos softwares facilitam a impressão de livros e sua divulgação aumentam os canais de venda.
No entanto, ainda creio que o pensamento desses editores está na era do papel. Muito embora não acredite em substituição total do papel pela tela do computador, acredito qu os editores devam pensar em formas mais baratas e fáceis de se distribuírem livros e isso, necessariamente, passa pelas novas tecnologias de comunicação e informação.

03 outubro 2005

E o interesse dos alunos?

As pessoas me perguntam como anda o mercado de trabalho e eu digo que difícil. No entanto, vejo em meus alunos um desinteresse generalizado. Penso que profissionais do futuro eles serão se não se interessam nem pelo curso que escolheram...Moçada, não tá na hora de acordar e se atualizar, não?!

29 setembro 2005

Boca-a-boca?

Será que o futuro da divulgação via web é o marketing viral? Será que para fazer sucesso junto a um determinado público, vamos precisar usar as redes de contatos dos formadores/líderes/multiplicadores de opinião? Será que os sites de relacionamento (a la orkut, linkedyn, etc) vão sobreviver a essa onda de marketing invasivo? Questões a se pensar...

28 setembro 2005

Revista Comunicação Empresarial disponível no site da Aberje

Mais uma oportunidade para nos atualizarmos via web. A Revista Comunicação Empresarial, editada pela Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), está disponível no site da entidade. Basta acessar e conferir os artigos, opiniões, entrevistas com profissionais da área.

22 setembro 2005

Na TV, não!

Texto de Fernanda Romano, do site Blue Bus de 22/09/2005, trata da temática da divulgação de mídia. A grande questão que Fernanda coloca é que os grandes anunciantes devem pensar em estratégias de atingimento do consumidor em mídias alternativas à televisão e em formatos diferenciados também na própria TV, a fim de potencializarem seus anúncios, produtos e serviços. Segundo Fernanda, as cenas do próximo capítulo vão girar em torno de alternativas midiáticas que não a TV em função da migração da audiência para veículos como a Internet, por exemplo.

Burger King em ação de relações públicas

A lanchonete americana Burger King está usando uma tática diferente para atrair consumidores. Manobristas de bares e restaurantes da Vila Olímpia estão entregando os carros, até 6h, aos clientes com um postal da lanchonete no painel. O objetivo da ação é captar esses clientes para uma "boquinha noturna" no Burger King que fica nas esquinas das avenidas Hélio Pellegrino e Daniel Chalfon. Além disso, a ação tem apoio de spots de rádio, veiculados entre 22h e 2h, e anúncios em guias de programação noturna. Bela ação de relações públicas e propaganda da lanchonete.

21 setembro 2005

Os jornais impressos diários vão sobreviver?

Há quem afirme categoricamente que o futuro dos diários impressos são os jornais e blogs online. Vamos ser cautelosos ao pregarmos o apocalipse de qualquer meio de comunicação. Não devemos nos envolver na euforia de "matarmos" os suportes impressos em detrimento dos eletrônicos/online. Acredito eu que o futuro dos jornais impressos é a diminuição da tiragem e a segmentação/especialização. Vamos dar tempo ao tempo e avaliar!

A imprensa ainda merece confiança?

Replico aqui nota que saiu no site Blue Bus de 21/09 e no Observatório de Imprensa. Luciano Martins Costa volta a assinar o texto principal do Observatorio da Imprensa esta semana - "A imprensa ainda é um instrumento confiável para a interpretaçao da realidade nacional? Há quem considere que não, ou pelo menos quem situe a imprensa, neste momento, numa transição da qual ela poderá surgir num papel secundário entre os meios de observação dos fatos. Não apenas pela evoluçao acelerada das tecnologias que anunciam a transferência crescente do poder de escolha para o conjunto da cidadania a que chamamos público, mas principalmente por sua atitude conservadora, a imprensa corre o risco de ser colocada em segundo plano entre as instituições que validam no seio da consciência coletiva o significado dos acontecimentos".

20 setembro 2005

Blog companheiro de causa

Amigos, segue um blog similar ao meu que também visa a discussão de temas comunicacionais. Vale a visita: http://vagnerdecarvalho.blogspot.com.

Discussão no site do Comunique-se

Por que os clubes não se modernizam, fornecendo salas de imprensa decentes para os veículos de Internet? Por que não conversam com os repórteres para saber quais as suas necessidades? Se houvesse ao menos algumas baias montadas com cadeiras e mesas em altura decente para se digitar um texto, seria uma melhoria. Há clubes em que os repórteres de veículos digitais digitam suas matérias em pé, em bancadas divididas com armários de emissoras de rádio e tendo que desviarem-se dos fios das câmeras de TV.

19 setembro 2005

Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Pùblicas

Com o apoio da INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, realizaremos no próximo dia 15 de outubro, das 9 às 17 horas, nas instalações da ECA - USP, o I Fórum de Pesquisadores de Relações Públicas e Comunicação Organizacional do Brasil para debater as seguintes questões:

1. Árvore das Ciências de Comunicação no CNPq, CAPES e FINEP e as novas proposições (2005) - a situação da área de Relações Públicas e das demais subáreas aplicadas da Comunicação Social

2. O campo científico de Relações Públicas e Comunicação Organizacional - a construção de um corpus teórico no Brasil

3. Criação de uma Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas - ABPCORP - propostas, objetivos e formação de um comitê para elaboração do estatuto da fundação.

Para facilitar a possibilidade de vocês obterem recursos junto às suas instituições universitárias e outras organizações onde atuam, conciliamos a realização deste Fórum com o Curso de Comunicação Organizacional: Teoria e Prática - Perspectiva Mexicana, que será ministrado pelo Prof. Dr. Abraham Nosnik, do México, convidado especialmente pela PPCOM eo GESTCORP da ECA-USP e com o apoio da Aberje- Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, que acontecerá nos dias 17 e 18 de outubro próximo.

17 setembro 2005

Comunicação mambembe

Assim como os antigos artistas mambembes que iam onde o povo está, a comunicação de um futuro bem próximo terá que ser assim. Os conteúdos deverão estar disponíveis para os usuários em todos os suportes que eles quiserem. Os conteúdos irão onde o povo está! A comunicação tende a ser "mambembe".

15 setembro 2005

Internet Inerente

Hoje, fazemos quase todas nossas atividades no computador. No trabalho, no banco, nas comprinhas, etc. temos a internet permeando os nossos dia-a-dia. Frente a esse panorama, pensadores norte-americanos já se aventuram a dizer que a Internet é um fenômeno imanente às nossas vidas, isto é, tão inerente ao nosso viver habitual que nem a percebemos como tal. Qual será o futuro dessa imanência?

10 setembro 2005

Blogs: alternativas de comunicação

Os blogs são a melhor alternativa de comunicação livre em todo o mundo. O maior problema, no entanto, é a democratização do acesso à internet. Enquanto se luta por direitos à informação, é preciso lutar simultaneamente pela inclusão digital de todos os povos. Quando o computador estiver presente nos lares, como foi o rádio e hoje a TV, então será possível levar uma informação isenta e transformadora da realidade social para os países em desenvolvimento.

09 setembro 2005

Afinal, o que é a internet?

Para reflexão: a internet é um instrumento de expressão, é uma grande central de informação e uma ferramenta de mobilização social. Haja vista a repercussão imediata das tragédias e a capacidade de divulgar massivamente informações.

Blogs foram mais rápidos que governo americano

Notícia do Código Aberto:
Blogs agem mais rápido que o governo - Carlos Castilho (*)
Os blogs americanos de todos os tipos mostraram que, pelo menos na tragédia do furacão Katrina em Nova Orleans, a solidariedade online foi muito mais efetiva e rápida do que o governo do presidente George W. Bush. As primeiras redes de auto-ajuda começaram a se formar já na quarta-feira (31/8), quando os blogueiros se deram conta de que algo muito sério estava acontecendo com seus colegas da área de Nova Orleans, pois 80% deles emudeceram repentinamente. Nem no caso do tsumani asiático houve um colapso tão grande nas comunicações via telefone celular, numa área específica. A impressionante agilidade demonstrada pelas mais diversas organizações mostrou como ações promovidas por grupos menores e identificados com as bases de uma comunidade conseguem aquilo que a mastodôntica burocracia estatal leva dias para movimentar. Um caso que merece ser mencionado é o do site CraigList, um megaclassificado de busca e oferta de empregos, que em menos de um dia mudou a sua estrutura para apoiar as vítimas da inundação em Nova Orleans. O Craig List passou a ser a principal referência para pessoas procurando pessoas desaparecidas, enquanto o site MoveOn, normalmente especializado na organização de reuniões políticas, criou rapidamente um site para ajudar as pessoas a encontrar
abrigo e casas para dormir.
Governo atropelado
Enquanto isso o governo americano batia cabeça numa lamentável demonstração de despreparo e amadorismo num desastre de proporções bíblicas e organizações internacionais como a Cruz Vermelha adotavam posturas burocráticas como a de só aceitar donativos em dinheiro, conforme revelou publicação online Wired News.
Até mesmo os sites universitários foram mais rápidos do que as autoridades da Federal Emergency Menagement Agency (FEMA), entidade equivalente à nossa Defesa Civil. A revista Online Journalism Review, da Universidade do Sul da Califórnia, criou, já no dia primeiro de setembro, uma página especial para monitorar a cobertura da imprensa americana sobre o drama de Nova Orleans. E a rede de televisão NBC instruiu todos os seus repórteres e ancoras para participarem do blog do principal noticiário da emissora para tranqüilizar os moradores em áreas atingidas pela inundação, prevista com dias de antecedência pela imprensa mas ignorada pelo presidente George W. Bush, até o momento em que a tragédia ameaçou atropelar o governo americano. [Postado
às 20h01 de 3/9/2005]
(*) Editor do Código Aberto

08 setembro 2005

Você já visitou o site do Conrerp?

Antes de criticarmos e jogarmos pedras em nosso Conselho Regional ou Federal, sugiro que saibamos que ações eles andam fazendo...Antes de apenas criticar, saiba o que eles estão fazendo e ajude a encontrar uma solução para o problema! Visite o site www.conrerp-sp.org.br! Vamos ser proativos ao invés de criticadores sem causa. Vamos ajudar a construir e não a destruir!

05 setembro 2005

RP em revista no ar

A dica para o dia de hoje é a quinta edição de RP em Revista, editada pela turma do site RP-Bahia. Vale a leitura! Segue o link: http://www.rp-bahia.com.br/revista/index.htm

04 setembro 2005

Publicidade nas rádios online

Segundo um relatório divulgado no final do ano passado pela Borell Associates, a propaganda nas radios online deve crescer 56% por ano até 2009. A expectativa é de que as verbas alcancem US$ 300 milhoes e a audiência deve estar chegando em 60 milhoes de ouvintes. Mas há correntes que dizem que esse número será ainda maior. Agora em 2005, o investimento já deve chegar a US$ 35 milhoes, que é menos de 0,5% do total dos investimento em mídia online no mercado americano.

01 setembro 2005

Tendências da linguagem

Frases mais curtas, objetivas e menos calculadas, escritas para satisfazer a necessidade de se enviar a informação o mais rápido possível. Os leitores começam a ser incutidos com a mentalidade de ter a informação o mais rápido possível, já que, no mercado financeiro e na política, a informação representa dinheiro e poder. Será que essa lógica também vai vigorar na web? Creio que sim. Façam o exercício diário de ler os jornais online dos portais e notem essa tendência.

31 agosto 2005

Blogs: agentes da cultura popular

O blog não é somente uma tecnologia. Pode ter começado como uma, mas criou novas maneiras de comunicar e dividir idéias e informações. O blog é também um agente transformador da linguagem, e, aos poucos, da cultura popular.

29 agosto 2005

O ócio criativo

Na sociedade do conhecimento, o que garante o sucesso é a capacidade de ter tempo livre para criar. Domenico De Masi, autor do livro "O ócio criativo" defende que, na sociedade pós-industrial,o desempenho do trabalho intelectual depende da capacidade do profissional de estudar, brincar e trabalhar ao mesmo tempo. Ou seja, de tirar prazer de sua profissão e cultivar o que chama de ócio criativo. "Não se trata de ser preguiçoso", explica o sociólogo. "Eu sou muito ativo na maior parte do tempo, mas não sei dizer exatamente quantas horas por dia estou trabalhando ou me divertindo". Será que conseguiremos atingir níveis de produtividade e felicidade sob pressão?

25 agosto 2005

Blogs=crônicas

Os blogs se parecem muito com as famosas crônicas dos tradicionais jornais impressos ou são realmente inovadores e democráticos? Na minha opinião, são verdadeiros veículos de mão dupla, pois permitem que os usuários respondam aos posts, sugiram pautas, comentem ou façam links, entre outros. Os blogs só se assemelham às crônicas no sentido de que são instrumentos emissores de opiniões de quem os escreve.

24 agosto 2005

Comércio eletrônico

A loja virtual Amazon estreou em agosto de 2005 um novo formato de conteúdo: vende a preços baixos contos de autores populares. Trata-se de uma ferramenta de comunicação que ajuda a manter o nome dos autores vivo na cabeça de seus leitores enquanto um novo livro ainda não foi lançado. Fonte: AMAZON investindo mais em conteúdo exclusivo. Disponível em http://www.bluebus.com.br/show.php?p=1&id=63274. Acesso em 22/08/2005.

23 agosto 2005

Por que a comunicação integrada sofre?

A comunicação integrada é a estratégia de levar a mensagem aos públicos por meio de diversos canais e situações. No entanto, para Marinho, dois são os obstáculos ao desenvolvimento de campanhas verdadeiramente integradas: o primeiro é o modo cartesiano de pensar, no qual departamentalizamos processos; o segundo é o fato de as agências de publicidade dependerem das comissões derivadas dos planejamentos de mídia, o que concentra os esforços delas nesse tipo de comunicação. Para mudar esse cenário, a postura do consumidor é crucial, uma vez que se deixar de responder aos estímulos das campanhas tradicionais, obrigará os anunciantes a atingí-los por outros meios.
Fonte: MARINHO, Luiz Alberto. Não acredito em integração no Brasil. Disponível em http://www.bluebus.com.br/show.php?p=1&id=63272. Acesso em 22/08/2005.

22 agosto 2005

Comunicação integrada

Comunicação integrada é, segundo Marinho, a palavra da moda no mundo da comunicação, pois a fragmentação das mídias e dos estilos de vida dos consumidores tornou obsoletas as estratégias massificadas. Os consumidores passam mais tempo em frente a computadores e celulares do que na frente da TV. Nesse contexto, “não resta outra saída para as marcas a não ser fazer como os velhos artistas mambembes – eles têm que ir onde o povo está”. (Marinho no Blue Bus de hoje, 22/08). Isso significa oferecer ao consumidor seja no suporte que for a comunicação que ele deseja receber.

21 agosto 2005

Como dizia McLuhan

Desde os tempos de McLuhan, viveríamos uma aldeia global: uma sociedade global, interconectada e interligada 24h, por dia, 365 dias por ano. Na verdade, isso se chama Internet, hoje!

20 agosto 2005

Evoluindo a passos largos

Para refletir:
- a evolução dos meios de comunicação até a TV se deu, como diriam os matemáticos, em progressão aritmética;
- da TV à Internet, em progressão geométrica;
- da Internet pra frente, em progressão exponencial.
A que conclusão chegamos? Que, a cada dia mais, evoluiremos mais e mais rápido.

18 agosto 2005

Minha dica de hoje...

Ontem, tive a oportunidade de ler alguns capítulos do livro recém-lançado, Blue Bus: guia para acompanhar nossos primeiros dez anos de estrada, que narra a trajetória do site www.bluebus.com.br. Verdadeiro jornal online destinado ao mercado/segmento da comunicação, o site é um presente aos comunicólogos e o livro vem para reforçar a iniciativa. Recomendo a leitura não só do livro, que será lançado no próximo dia 26/08, como também do site.

17 agosto 2005

Mídia colaborativa, jornalismo open sources e algumas 'cositas más'

A web nos impõe princípios de comunicação colaborativa e associativa nunca dantes sentidos ou permitidos por outros meios. O princípio dos blogs, do wikipedia, do jornalismo open source, do RSS traz à tona uma outra realidade em termos de mídia e de comunicação. O usuário, mais do que nunca, assume papel fundamental: tem o poder de escolha sobre o que quer ver e, mais, tem o poder de interferir, opinar, expressar-se.

15 agosto 2005

Em tempos de alta tecnologia, comunicação presencial ainda faz diferença

Apesar de vivenciarmos um cenário de alta tecnologia, a comunicação face-a-face ainda faz diferença. Hoje presenciei um encontro do nível intermediário da empresa com o presidente. O auditório estava lotado. Olhos atentos no púlpito, silêncio total na platéia concentrada. Qual é a lição que extraímos disso? Que mesmo com os mais avançados suportes, a presença ao vivo ainda é diferencial. As pessoas precisam de contato, de presença, de humanidade, simplifiquemos.

Interatividade total?

Há um princípio na web que prega que a interatividade só é possível se ambas as partes - emissor e receptor - estiverem participando igualmente, ou seja, 50/50. Se analisarmos os sites brasileiros, veremos que nenhum deles permite esse tipo de interatividade. Na web, um exemplo de interatividade são os jogos, que permitem que o usuário vá "desenhando" o caminho que quer percorrer. Será que estamos enganando nossos internautas?

12 agosto 2005

Celular com câmera nao vai roubar mercado...

Notícia extraída do site BlueBus (11/08):
"Celular é celular. Máquina fotográfica é máquina fotográfica. Quando um celular tirar fotos com 10 Mpx, uma máquina fotográfica vai tirar com 50". A cada dia que passa vejo as matérias e o mercado tentando convergir tudo para uma coisa só. Nao iremos viajar somente com o celular no bolso, levaremos uma máquina fotográfica. Nao abandonaremos o Desktop. Teremos um MP3 Player. Teremos uma TV grande com belo home theater. E um celular continuará sendo um celular, com agregados, mas um celular". A questão é dividir a funcionalidade entre a necessidade, o trabalho e o lazer. Nao vou assistir Star Wars na tela do meu celular, e nem no meu notebook. Ainda acredito que cada coisa tem o seu lugar e sua funçao específica".Alexandre Carvalho Martins.
Concordo com Alexandre, mas ainda creio que, em termos de comunicação, temos de atender o clientes onde ele estiver e com o suporte que tiver no momento. Isso implica saber de novas tecnologias e mais: saber oferecer conteúdos para todas elas.

11 agosto 2005

Chega de caixa de sugestões!

Na era da Internet, dos blogs, dos conteúdos pelos celulares, das comunicações e mensagens instantâneas, não podemos mais recomendar somente caixas de sugestões quando quiseremos abrir canais de comunicação para nossas organizações ou clientes. Trata-se de uma forma muito antiga de "abrir" espaço com o público-alvo da ação. Sejamos mais modernos! Pensemos em alternativas mais ágeis e direcionadas à realidade de nossos públicos!

09 agosto 2005

A explosão dos blogs

Vi essa notícia no site Blue Bus hoje (09/08) e decidi dividí-la com vcs: "50 milhões de americanos, ou cerca de 30% do total da população da web americana, visitaram blogs no 1º trimestre de 2005. O crescimento é de 45% em relação ao mesmo periodo de 2004. As informações são de pesquisa da comScore Networks. Os resultados indicam ainda que dos 400 maiores blogs observados, divididos em 8 categorias, os de conteudo político foram os mais populares nos 3 primeiros meses do ano. Comparado ao usuário médio da internet, o leitor de blog faz parte de família de boa renda, é mais jovem e se conecta a web através de banda larga. Em seus hábitos de uso da internet, visita 2 vezes mais páginas que o usuário médio e demonstra maior tendência a fazer compras online." É hora de se antenar nesse público, certo, comunicólogos?

08 agosto 2005

O briefing

Nem só de publicitários e agências vivem os briefings. Você sabia que qualquer ação que planejamos em comunicação acaba virando um briefing? Isso mesmo. Quando estamos pesquisando e diagnosticando uma organização, fazemos um breve resumo dos dados institucionais. Esse briefing vai servir para todas as próximas ações que fizermos. O outro tipo de briefing é aquele que fazemos para um discurso de um político ou de nossos superiores. Um terceiro tipo de briefing é aquele que preparamos para uma agência para que ela desenvolva determinado trabalho. E aí? Ainda tá duvidando da importância e existência do briefing para profissionais de RP? Repense!

Tendência on e offline

Daqui por diante, não serão os produtos impressos que ditarão as tendências e sim, os produtos online é que se tornarão referências. Notem como os jornais e revistas impressos seguem a lógica da página web e como a quantidade de texto e os layouts se tornaram mais atrativos do que antes da Internet.

04 agosto 2005

Inclusão

Qual é a solução para a inclusão digital? Baratear hardware e softwares, telecentros para os menos favorecidos e treinamento em informática. Apesar da rede oferecer n possibilidades, ainda precisamos pensar na questão do acesso ao equipamento, antes de pensarmos no acesso à Internet e suas ferramentas.

03 agosto 2005

Perfil do profissional de comunicação

Creio que para ser um bom profissional de comunicação, não basta ter a formação acadêmica na área, é preciso ter algumas características: estrategista, decisor, planejador, flexível, visão sistêmica, gestor e com uma bela bagagem de cultura geral.

02 agosto 2005

RP no Brasil: confusão com outras atividades

Aqui no Brasil, a atividade de RP pode ser vista com outros nomes: endomarketing, assessoria de imprensa, imagem corporativa, relações com a comunidade, com investidores, marketing institucional, marketing social, marketing esportivo, marketing cultural e afins. Isso sem mencionar a comunicação organizacional. Devido ao fato de a atividade ter perdido um pouco de sua força no passado, a vemos pulverizada e apropriada por outros profissionais e áreas. Há reversão para essa situação?

31 julho 2005

Várias vozes: nenhuma união

Associações de comunicação e entidades de classe da área são muitas, porém, o que de fato sabemos delas? Pouco ou quase nada. ABERP, ABRP, CONFERP, CONRERP, ABERJE, ABRACOM, SINPRORP...muitas siglas, muitas bandeiras, muitas vozes, nenhuma união, nada em prol do profissional, tampouco da atividade. Em casa de ferreiro, o espeto tem que ser de pau? Não! Deveríamos iniciar um movimento para unirmos nossas associações/entidades de classe e sermos de fato uma categoria forte, coesa e representativa.

30 julho 2005

Regulamentação: velho debate, dúvida atual

O que são profissões regulamentadas? São aquelas que exigem registro no conselho regional para atuação em sua plenitude. Ex: um médico não atua se não tiver CRM, que é o registro no Conselho Regional de Medicina; um engenheiro não exerce a profissão se não estiver registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - o CREA; um advogado não pode advogar se não tiver o registro na OAB e mais, se não tiver passado na prova da ordem. Por que nós não valorizamos isso e não nos tornamos uma categoria forte e atuante? Vale a pena sermos regulamentados ou vale rediscutirmos a questão? A regulamentação serve para proteger a atividade e o profissional e não para engessar. Seria utopia pensarmos em uma regulamentação única para todas as habilitações da comunicação social? Creio que na toada que anda o mercado, deveríamos pensar nessa unicidade. Quem contrata profissional de comunicação, não está preocupado se ele é formado em publicidade, RP, marketing, jornalismo. Quem contrata, está mais preocupado com competência!

29 julho 2005

Por que se contratam jornalistas em assessorias de comunicação e não RPs?

Notamos em assessorias de comunicação que ao optarem por contratação de profissionais, os preferidos são os jornalistas. Por quê? Não somos bons redatores? Não conhecemos a realidade das redações? Não nos relacionamos bem com a imprensa? Temos que pesquisar um pouco mais a fundo e isso poderia gerar até uma pesquisa científica para sabermos onde estamos "pecando". O fato é que as assessorias são um mercado promissor para o profissional de RP. Vamos pensar mais nisso?

28 julho 2005

CONRERP: órgão regulador ou prestador de serviços?

Ontem, participei de um debate na sede do CONRERP, em São Paulo e dentre um dos tópicos que discutimos surgiu o tópico "O papel do Conselho de RP". Na ocasião, nós, os profissionais de relações públicas discutimos que o CONFERP/CONRERP deveria ser muito mais que apenas um regulador da atividade: deveria ser um prestador de serviço, oferecendo cursos e palestras, sendo mais próximo das universidades e dos alunos de graduação, participando não só da fase da formatura, como também da vida acadêmica. Além disso, o Conselho deve funcionar como um termômetro do mercado, lendo tendências, produzindo um veículo para os associados, comentando pesquisas acadêmico-científicas e cases de sucesso, dentre muitas outras ações. Vamos torcer para que a nova gestão, que já se mostrou atenta aos associados, produza mais e em prol do afiliado!

27 julho 2005

Vamos ao Intercom 2005!

É com satisfação e felicidade que informo que meu trabalho "A responsabilidade social empresarial como uma das atribuições das relações públicas" foi classificado entre os finalistas do Prêmio Intercom 2005, que acontece de 05 a 09 de setembro próximos, no Rio de Janeiro. Agora, é torcer para ganhar!

25 julho 2005

A palavra é: mobilidade

Não só estamos cada vez mais ligados em rede, como estaremos cada vez mais interligados sem fio, wireless, por meio de PDAs, Notebooks, Celulares. A convergência entre os aparatos já é realidade e a comunicação deve acompanhar essa tendência de MOBILIDADE. Sites feitos exclusivamente para acesso pelo celular, com extensão .mobi vão ser mais comuns daqui pra frente. Os comunicadores que se cuidem e se antenem nessas tendências e mais: se antecipem ao futuro e à comunicação.

22 julho 2005

Linguagem digital

Estamos preparados para redigir textos para todos os meios de comunicação? Internet, veículos impressos e agora até para celulares. Temos que falar tudo o que precisamos em duas, três linhas, no máximo. Concisão e flexibilidade são características inerentes ao comunicador que deverá saber escrever tanto para um jornal impresso quanto para a rede ou para os suportes sem fio (wireless). A linguagem digital tende a transformar a comunicação impressa e dar-lhe atributos que só temos atualmente na web.

19 julho 2005

Exclusão digital: desafio para os comunicadores

Muito embora traiga infinitas possibilidades de democratização e acesso à informação, as tecnologias da informação e da comunicação ainda separam usuários e excluídos do mundo digital. Trata-se do chamado fosso digital. No Brasil, apenas 17,5% da população tem acesso a Internet e a computadores e cerca de 2,5 milhões de pessoas desse total têm acesso à Internet de alta velocidade. O cenário ilustra o reduzido contingente populacional com acesso a tecnologia.
A cidadania parece estar ligada a essa nova realidade e os alijados desse novo processo precisam de acesso aos meios de comunicação modernos (telefonia e redes de informação) e, sobretudo, acesso à educação. Possíveis soluções para acesso comunitário incluem cibercafés, quiosques, bibliotecas públicas e telecentros subsidiados ou cobrados por utilização. Não basta prover os benefícios da revolução digital aos setores mais favorecidos socialmente; o cerne do problema deve ser resolvido e tais benefícios devem ser estendidos a toda a sociedade como forma de prática de cidadania, ainda que virtual.

Fórum de RP

Interessante por permitir um espaço de livre debate sobre a profissão, recomendo o site www.rpforum.com.br
A moderadora é a estudante de RP Maria Laura Mello. Acesse! Participe!

18 julho 2005

Dinamismo sim; falta de planejamento, não

Todos que trabalham na área de comunicação e marketing sabem o quão dinâmico e flexível deve ser o dia-a-dia. No entanto, isso muitas vezes se confunde com ausência de planejamento! Uma coisa é termos flexibilidade para agirmos e efetivarmos as ações programadas e a outra é agirmos para resolver pequenos problemas diariamente. Isso só espelha a realidade de falta de planejamento que temos em geral, no Brasil. Melhor que remediar, minha gente, é prevenir, como já dizia o velho sábio...

14 julho 2005

Você está preparado para o "mobile marketing"?

O marketing não precisa mais se contentar com as mídias tradicionais e grades/planos de mídia pré-fixados em termos de horários. Com o marketing móvel, as fronteiras de comunicação quase desaparecem, a possibilidade de personalização é imensa, pois estamos falando de marketing no celular. Mobigames, moblogs, mobitv, mobimail, mobimovies, mobimusic...tudo na tela do seu celular! Os anunciantes terão que se esforçar para se adaptarem a pouco conteúdo, porém chamativo! No início, as operadoras de telefonia apenas usavam para enviar alertas e, ainda assim, com uma caráter incrível de spam! O usuário é que vai determinar o quê, quando e como quer receber essas mensagens. De alguma forma, ele vai se cadastrar em algum momento e autorizar o envio de tais conteúdos. Anunciantes e agências: preparem-se. Vem aí o Mobile Marketing* e o Mobile User!
*O texto foi baseado no artigo de Gil Giardelli, diretor geral da Permission e colunista do site IDGNow!, de 13/07/2005.

11 julho 2005

Blog: comunicação interpessoal

Isso mesmo! Os blogs são genuínas ferramentas de comunicação interpessoal online. Segundo dados do NetRatings/IBOPE (Meio & Mensagem de 11/07/05), já somos mais de 62 milhões de blogs espalhados pelo mundo. As temáticas são as mais variadas. Uma forma de expressão e de relacionamento é como eu definiria os famosos diários virtuais online que começam a despertar o interesse das corporações. Além de serem instrumentos de comunicação entre pessoas ou entre grupos, o blog agora chama a atenção por seu conteúdo e por sua capacidade de formar opiniões ou, pelo menos, interferir naquele nicho de indivíduos que o visita. Melhor repensarmos essa importante ferramenta, não, comunicadores?

De quem é a mídia?

De todos os profissionais de comunicação, sem distinção de habilitação, cor, raça, credo ou ambiente de trabalho. Citando Fábio França(2004:198) em seu artigo (com esse mesmo nome do título desse comentário), no livro Jornalismo e Relações Públicas: ação e reação, a mídia é o espaço de intersecção dos profissionais de comunicação, conforme:
“Diante do mundo globalizado e dos avanços da tecnologia na área de
comunicação que foi enriquecida por inúmeros recursos multimídia, a tendência é
a unificação desses recursos para que possam ser empregados como ferramentas
eficazes da comunicação organizacional. O campo da mídia tornou-se comum, não é mais privilégio de habilitações”.

Conteúdo da web: complementar ou repetidor das demais mídias?

Para que elevemos a web à condição de mídia, devemos reproduzir os conteúdos já veiculados em outras mídias ou devemos reforçá-lo, aprofundá-lo? Creio que a segunda opção. Se utilizarmos o mesmo conteúdo em todas as nossas mídias, não iremos aproveitar as características peculiares de cada uma delas e, com isso, não potencializaremos os efeitos de nossas mensagens. Devemos, de certa forma, fracionar nosso conteúdo em vários meios e trabalhá-lo em cada uma dessas mídias com o que elas têm de melhor.

08 julho 2005

RP e competitividade

De Ivy Lee à era digital, evoluímos a passos largos. Consolidamos nossa importância no âmbito organizacional, elevamos a responsabilidade social a condição sine qua non para sobrevivência corporativa, e, agora, estamos na vanguarda das novas tecnologias como mídia noticiosa, de relacionamento e até de entretenimento. Porém, muitos dos campos de atuação do profissional de RP estão ameaçados por invasão ou mérito de outras habilitações ou outras profissões. Comunicação interna, relacionamento com a mídia, comunicação externa institucional, relacionamento com governo, acionistas, comunidade, etc são exemplos de áreas em que temos travado lutas. As RP têm, em minha opinião, sua maior oportunidade de se legitimar por conta do advento das novas tecnologias da informação e da comunição. Esses novos meios demandam gerenciamento e os profissionais de RP podem se apropriar disso.

Democratizando a comunicação

Democratizar a comunicação não é tarefa fácil, porém, com as novas mídias um novo mundo se abre. Graças às tecnologias como a Internet, a comunicação sem fio por celulares, laptops, ipods e afins, a informação passa a ser um bem público global e com possibilidade de renovação/atualização constantes. No entanto, nem tudo são flores: ainda precisamos oferecer e garantir a todos o acesso a esse bem global. Só assim, a comunicação começará a ser democrática.

05 julho 2005

Gladiadores

Enquanto continuarmos nos degladiando na "arena" da comunicação social, não conseguiremos legitimar a atividade no âmbito organizacional. Somente quando primarmos pela diversidade das habilitações de comunicação é que, finalmente, seremos vistos como plurais e abrangentes. É na diversidade, na cooperação e no respeito mútuo que crescemos. Além disso, as organizações não estão interessadas se somos relações públicas, publicitários ou jornalistas. Elas querem competências, pessoas que saibam planejar, executar e avaliar demandas comunicacionais. A era da competência se sobrepõe à da especialização ou da habilitação.

04 julho 2005

De quem é a comunicação interna?

Pergunta de difícil resposta, mas que intriga aos profissionais da área. Em algumas empresas, a comunicação interna fica dentro da área de Recursos Humanos; em outras, dentro da Comunicação Corporativa. Há, ainda, aquelas que estão subordinadas ao Marketing. O grande problema de onde se localiza ou pertence a comunicação interna é o caráter estratégico que carrega ou deixa de carregar. Na minha concepção, a comunicação interna deve ser tratada como uma área fundamental para a organização, pois é a partir dela que colaboradores se informarão e se motivarão. A quem pertence, não é o caso, mas, sim, qual é o caráter que a ela é atribuído. Quem herdar esse rebento, que cuide bem para que seja um filho pródigo.

01 julho 2005

Cidadania empresarial

Um questionamento comum na comunidade acadêmica reside sobre a existência e a validade das ações sociais, ambientais, educacionais, esportivas das empresas, corporações e instituições com fins lucrativos. Há quem defenda que as empresas só realizam esse tipo de benesse para ganhar em termos de imagem e aumentar vendas. Há a linhagem que acredita que se trata de mais um componente no mix comunicacional. Creio que as empresas o fazem para se diferenciar mercadologicamente, porém, há, claramente, um ganho social por trás disso. Lacunas que o governo não consegue preencher são supridas pelas empresas e acabam por beneficiar a sociedade. O cuidado que se deve ter é se esses projetos que caracterizam a empresa como cidadã oferecem à comunidade a possibilidade desenvolvimento sustentável.

28 junho 2005

Legitimidade

Esse é um dos nossos objetivos enquanto comunicadores organizacionais: conseguir legitimidade para nossas corporações frente aos mais diversos públicos e principalmente, frente à Opinião Pública. Como? Por meio de divulgações transparentes, ações genuinamente sociais que visem ao bem-estar público, prática de um diálogo aberto e de mão-dupla com os públicos (RP Excelentes, de acordo com Prof.Grunig), ganhando confiança e credbilidade junto à comunidade em geral...Enfim, trabalhando para harmonizar interesses públicos e privados. Legitimidade, no nosso caso, se assemelha ao trabalho dos malabaristas de circo. A difícil tarefa de equilibrar interesses e anseios.

26 junho 2005

Web: comunicação dirigida ou de massa?

Arrisco-me a dizer que estamos diante de um meio dúbio, com capacidade para segmentar-se, dirigir-se e ao mesmo tempo, massificar-se. Como exemplo disso, temos os fóruns, chats, blogs e sites de assuntos específicos que são dirigidos e com um público-alvo definido. Por outro lado, temos os grandes portais e os sites de veículos originários da velha mídia, que são de massa, ou seja, tem um público mais heterogêneo e anônimo. Estamos frente ao um meio altamente híbrido e diante de um grande campo de atuação.

22 junho 2005

Crises corporativas: gestão de RP

Atualmente, as organizações estão sujeitas a ver seus produtos, serviços, marcas envolvidos em exposições negativas. Nenhuma empresa está imune a crises. As relações públicas são de extrema importância para a resolução de crises, assumindo a responsabilidade pela coleta de informações, pela organização dos contatos com a imprensa e com os públicos de interesse e pelo gerenciamento do problema até o final.Um plano de gerenciamento de crise também deve ser estruturado pelo profissional de RP, a começar pelo desenho de cenários negativos, treinamento de porta-vozes competentes, planejamento de ações de comunicação e realização de simulações. Durante os períodos de crise, o profissional de RP deve coordenar o comitê de crises buscando minimizar os impactos do problema para a empresa e seus públicos. Além disso, reverter a situação dominando a situação, tendo sensibilidade para o momento e se preocupando com os recursos humanos envolvidos.

21 junho 2005

A velha ladainha do planejamento

Todos os dias nos deparamos com incêndios organizacionais e comunicacionais a serem apagados. Temos que ser muito técnicos, táticos e bombeiros para resolver essas problemáticas. Essa realidade empresarial só nos remete ainda mais para a importância de um planejamento estratégico de comunicação integrada nas organizações que fazemos parte. Por sermos extremamente ágeis e flexíveis, ficamos no campo da ação e não no da estratégia. Mas, afinal, o que queremos ser: bombeiros ou comunicólogos?

RP e Jornalistas: eterno conflito

Que ambos os profissionais se estranham, isso não é de se impressionar. O que propomos aqui é uma trégua em prol da comunicação organizacional. Não há mais espaços para 'briguinhas' por atividades quando vivemos a era do conhecimento e da pluralidade. O que precisamos ambos, jornalistas e RPs, é nos tornarmos competentes e aptos para superar os desafios comunicacionais a que somos impostos diariamente nos corredores das organizações. Não devemos nos limitar à guerra que, há anos, não leva ninguém a nada. Devemos, sim, nos preparar técnica e emocionalmente para elevarmos a área de comunicação a um status de estratégica e imprescindível. Só assim, garantiremos 'nosso lugar ao sol' - o sol da comunicação organizacional estratégica.

15 junho 2005

Comunicação Pública no Brasil

No Brasil, a comunicação pública se confunde com o interesse político-partidário. Não se prima pela comunicação pública, mas sim, pelo marketing político. Não há, aparentemente, uma política de prevenção de crises e percebemos que a equipe de comunicação do governo resolve problemas, "apaga incêndios".
Atualmente, assistimos a uma publicização da comunicação pública em detrimento de um planejamento de relações públicas consistente e atuante. Apesar dos princípios de direito à informação do cidadão, vemos uma propaganda governamental forte em torno de seus projetos.
O governo também falha por não estabelecer uma agenda política na mídia, dando margem para conflitos e crises envolvendo oposição, governistas e demais setores do Poder Público.
Com isso, notamos uma área de Relações Públicas fraca ou quase inexistente, diferentemente daquilo que se sabe em termos de Europa e Estados Unidos.
Um outra questão em relação à Comunicação Pública é o atrelamento ou a ligação da comunicação com o dirigente que está no poder. Quando se troca de dirigente, se altera a política de comunicação praticada por aquela instituição pública.
Faltam, por fim, estudos em nível de pós-graduação sobre comunicação pública e relações públicas governamentais. Ainda há muito por fazer e estudar em relação a essa temática no Brasil.

13 junho 2005

A comunicação interna está restrita ao jornalismo empresarial?

Muito se tem falado sobre veículos e ações de comunicação interna. Mas, será que nos atemos apenas ao ferramental? Será que nossa comunicação interna se limita aos instrumentos de comunicação interna? Devemos pensar uma comunicação na qual os veículos internos são suportes e não atores principais do processo informacional. Como comunicadores, temos a obrigação de nos relacionarmos com nossos públicos e os colaboradores são peças fundamentais desse cenário. Não basta termos suportes comunicacionais premiados se os empregados não se sentem atraídos pelas mensagens que são veiculadas e nem estão representados nestes mesmos veículos.

12 junho 2005

Internet é coisa séria!

Acredito na Web como a ferramenta de comunicação mais promissora dos próximos tempos. A internet permite que a comunicação de mão-dupla, a interatividade, o feedback e a expressão de seus usuários seja levada às últimas conseqüências. A Web inverte o paradigma tradicional da comunicação em que há um emissor e um receptor. Por meio da Internet é possível ter vários emissores e receptores ao mesmo tempo...a mesma pessoa pode ser emissora e receptora. Além disso, todos somos formadores de opinião na web.
Uma nova lógica de relacionamento está nascendo graças à Internet. Vamos pensar nisso!

10 junho 2005

RP do futuro

Um recém-concluído estudo do Instituto de Trabalho dos Estados Unidos publicado na Revista Exame de 12/04 deste ano, destaca as carreiras mais promissoras dos próximos dez anos.
As RP estão na sétima colocação com 28% de perspectivas de aumento.
O estudo reforça o quão estratégicas as RP se tornaram e o quanto crescemos em termos de áreas de atuação e campo de trabalho, sobretudo nas organizações.
Resta-nos, agora, defender a profissão e contribuir para a correta divulgação das atividades para que evitemos percepções distorcidas...principalmente nos colegas da área e nos veículos de comunicação.

09 junho 2005

Mas...blog é ferramenta de comunicação?

É, sim! Um blog não serve apenas para fins lúdicos ou de entretenimento pessoal. Um blog é mais uma ferramenta disponível na web. Grandes nomes do jornalismo como Noblat, Marcelo Tas, a própria redação do UOL tem...entre outros. Isso sem falar nas celebridades...
O blog torna-se uma dos mais promissores instrumentos de comunicação de mão-dupla! É possível expressar-se, formar opiniões, influenciar pessoas e ter feedbacks rápidos! Pensem nisso!

"O mais importante é o público interno"...Diana Ito

Para mim, no mundo corporativo, o publico interno é o principal público em potencial e o caminho para a valorização da nossa profissão. Leiam Strategy as Revolution de Gary Hamel. Sua teoria pode ser um incentivo para a atuação do RP entre os públicos internos de uma empresa. E torço muito para isso... Diana Ito é formada em Relações Públicas pela UNESP de Bauru.

08 junho 2005

Os desafios do profissional de RP

Além dos muitos desafios que nos são impostos diariamente, alguns, em particular, me preocupam:
- a divulgação da profissão em si;
- as novas tecnologias da informação e da comunicação;
- a enorme quantidade de informação disponível;
- a questão dos públicos em RP (todos são públicos em potencial!);
- a ética do profissional de comunicação;
- o papel do profissional de RP frente à responsabilidade social e os dilemas inerentes aos que trabalham a serviço do capital;
- o difícil mercado de trabalho;
Gostariam que os colegas comentassem.

A pluralidade das RP

Ainda hoje me perguntaram sobre o futuro das relações públicas...sou otimista em relação ao "amanhã" da atividade. Creio que nossa capacidade de criar e gerenciar canais de comunicação e administrar todo o processo da comunicação entre uam organização e seus públicos vai nos garantir o "pão de cada dia" daqui por diante!
Comunicação interna, externa, institucional, mercadológica, administrativa, social, virtual/digital, esportiva, cultural, entre outras...são nossas possibilidades de atuação.

Novas tecnologias e RP

Creio que a web veio para alterar o paradgima comunicacional vigente atualmente. Por meio de diversos instrumentos disponíveis, como correio eletrônico, instant messengers, blogs, sites em geral é possível tornar a comunicação acada vez mais de mão-dupla e interativa.
Além disso, não se pode mais falar dessas ferramentas da era "Internetiana" apenas com finalidades pessoais...agora, é possível utilizá-la com fins institucionais/organizacionais.
O céu é o limite!