No Brasil, a comunicação pública se confunde com o interesse político-partidário. Não se prima pela comunicação pública, mas sim, pelo marketing político. Não há, aparentemente, uma política de prevenção de crises e percebemos que a equipe de comunicação do governo resolve problemas, "apaga incêndios".
Atualmente, assistimos a uma publicização da comunicação pública em detrimento de um planejamento de relações públicas consistente e atuante. Apesar dos princípios de direito à informação do cidadão, vemos uma propaganda governamental forte em torno de seus projetos.
O governo também falha por não estabelecer uma agenda política na mídia, dando margem para conflitos e crises envolvendo oposição, governistas e demais setores do Poder Público.
Com isso, notamos uma área de Relações Públicas fraca ou quase inexistente, diferentemente daquilo que se sabe em termos de Europa e Estados Unidos.
Um outra questão em relação à Comunicação Pública é o atrelamento ou a ligação da comunicação com o dirigente que está no poder. Quando se troca de dirigente, se altera a política de comunicação praticada por aquela instituição pública.
Faltam, por fim, estudos em nível de pós-graduação sobre comunicação pública e relações públicas governamentais. Ainda há muito por fazer e estudar em relação a essa temática no Brasil.
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