Reproduzo parte do texto de Paulo Nassar*, intitulado “De volta aos idos da inquisição”, disponível no site da Aberje.
A nova ameaça a liberdade de trabalho e de expressão na área de comunicação empresarial, nesse contexto onde contracenam tentações totalitárias e atitudes inquisitoriais contra a mestiçagem, é o projeto de lei apresentado pelo deputado Pastor Amarildo (PSC-TO) e aprovado pelo Senado enquanto a sociedade brasileira estava entretida com a Copa do Mundo e aterrorizada pela falta de segurança pública. O projeto amplia a exigência de diploma superior de jornalismo para inúmeras funções hoje exercidas livremente (e de maneira competente) em comunicação empresarial e legalmente em relações públicas. Como destacou com notável precisão o jornal O Estado de São Paulo, de 11 de julho, o projeto elimina a transmissão de informação especializada, atributo que caracteriza a maior parte dos conteúdos de comunicação das organizações com os seus públicos estratégicos. O projeto, vale repetir, que transpira corporativismo e ranço inquisiorial, caso não seja vetado pelo presidente Lula, deve provocar desemprego com a eliminação de milhares e milhares de comunicadores mestiços. Eles que são os verdadeiros construtores da comunicação empresarial brasileira. Pior, soa como uma sentença de morte para aqueles que buscam os caminhos da criatividade e da integração, fazendo da soma, e não da exclusão, o caminho seguro para construir o diálogo, a valorização da cidadania, dos mercados e, sobretudo, da construtiva relação de vasos comunicantes entre a evolução da democracia, o progresso econômico e o fortalecimento das empresas.
*Paulo Nassar é diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE) e professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
A nova ameaça a liberdade de trabalho e de expressão na área de comunicação empresarial, nesse contexto onde contracenam tentações totalitárias e atitudes inquisitoriais contra a mestiçagem, é o projeto de lei apresentado pelo deputado Pastor Amarildo (PSC-TO) e aprovado pelo Senado enquanto a sociedade brasileira estava entretida com a Copa do Mundo e aterrorizada pela falta de segurança pública. O projeto amplia a exigência de diploma superior de jornalismo para inúmeras funções hoje exercidas livremente (e de maneira competente) em comunicação empresarial e legalmente em relações públicas. Como destacou com notável precisão o jornal O Estado de São Paulo, de 11 de julho, o projeto elimina a transmissão de informação especializada, atributo que caracteriza a maior parte dos conteúdos de comunicação das organizações com os seus públicos estratégicos. O projeto, vale repetir, que transpira corporativismo e ranço inquisiorial, caso não seja vetado pelo presidente Lula, deve provocar desemprego com a eliminação de milhares e milhares de comunicadores mestiços. Eles que são os verdadeiros construtores da comunicação empresarial brasileira. Pior, soa como uma sentença de morte para aqueles que buscam os caminhos da criatividade e da integração, fazendo da soma, e não da exclusão, o caminho seguro para construir o diálogo, a valorização da cidadania, dos mercados e, sobretudo, da construtiva relação de vasos comunicantes entre a evolução da democracia, o progresso econômico e o fortalecimento das empresas.
*Paulo Nassar é diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE) e professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
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