28 junho 2005

Legitimidade

Esse é um dos nossos objetivos enquanto comunicadores organizacionais: conseguir legitimidade para nossas corporações frente aos mais diversos públicos e principalmente, frente à Opinião Pública. Como? Por meio de divulgações transparentes, ações genuinamente sociais que visem ao bem-estar público, prática de um diálogo aberto e de mão-dupla com os públicos (RP Excelentes, de acordo com Prof.Grunig), ganhando confiança e credbilidade junto à comunidade em geral...Enfim, trabalhando para harmonizar interesses públicos e privados. Legitimidade, no nosso caso, se assemelha ao trabalho dos malabaristas de circo. A difícil tarefa de equilibrar interesses e anseios.

26 junho 2005

Web: comunicação dirigida ou de massa?

Arrisco-me a dizer que estamos diante de um meio dúbio, com capacidade para segmentar-se, dirigir-se e ao mesmo tempo, massificar-se. Como exemplo disso, temos os fóruns, chats, blogs e sites de assuntos específicos que são dirigidos e com um público-alvo definido. Por outro lado, temos os grandes portais e os sites de veículos originários da velha mídia, que são de massa, ou seja, tem um público mais heterogêneo e anônimo. Estamos frente ao um meio altamente híbrido e diante de um grande campo de atuação.

22 junho 2005

Crises corporativas: gestão de RP

Atualmente, as organizações estão sujeitas a ver seus produtos, serviços, marcas envolvidos em exposições negativas. Nenhuma empresa está imune a crises. As relações públicas são de extrema importância para a resolução de crises, assumindo a responsabilidade pela coleta de informações, pela organização dos contatos com a imprensa e com os públicos de interesse e pelo gerenciamento do problema até o final.Um plano de gerenciamento de crise também deve ser estruturado pelo profissional de RP, a começar pelo desenho de cenários negativos, treinamento de porta-vozes competentes, planejamento de ações de comunicação e realização de simulações. Durante os períodos de crise, o profissional de RP deve coordenar o comitê de crises buscando minimizar os impactos do problema para a empresa e seus públicos. Além disso, reverter a situação dominando a situação, tendo sensibilidade para o momento e se preocupando com os recursos humanos envolvidos.

21 junho 2005

A velha ladainha do planejamento

Todos os dias nos deparamos com incêndios organizacionais e comunicacionais a serem apagados. Temos que ser muito técnicos, táticos e bombeiros para resolver essas problemáticas. Essa realidade empresarial só nos remete ainda mais para a importância de um planejamento estratégico de comunicação integrada nas organizações que fazemos parte. Por sermos extremamente ágeis e flexíveis, ficamos no campo da ação e não no da estratégia. Mas, afinal, o que queremos ser: bombeiros ou comunicólogos?

RP e Jornalistas: eterno conflito

Que ambos os profissionais se estranham, isso não é de se impressionar. O que propomos aqui é uma trégua em prol da comunicação organizacional. Não há mais espaços para 'briguinhas' por atividades quando vivemos a era do conhecimento e da pluralidade. O que precisamos ambos, jornalistas e RPs, é nos tornarmos competentes e aptos para superar os desafios comunicacionais a que somos impostos diariamente nos corredores das organizações. Não devemos nos limitar à guerra que, há anos, não leva ninguém a nada. Devemos, sim, nos preparar técnica e emocionalmente para elevarmos a área de comunicação a um status de estratégica e imprescindível. Só assim, garantiremos 'nosso lugar ao sol' - o sol da comunicação organizacional estratégica.

15 junho 2005

Comunicação Pública no Brasil

No Brasil, a comunicação pública se confunde com o interesse político-partidário. Não se prima pela comunicação pública, mas sim, pelo marketing político. Não há, aparentemente, uma política de prevenção de crises e percebemos que a equipe de comunicação do governo resolve problemas, "apaga incêndios".
Atualmente, assistimos a uma publicização da comunicação pública em detrimento de um planejamento de relações públicas consistente e atuante. Apesar dos princípios de direito à informação do cidadão, vemos uma propaganda governamental forte em torno de seus projetos.
O governo também falha por não estabelecer uma agenda política na mídia, dando margem para conflitos e crises envolvendo oposição, governistas e demais setores do Poder Público.
Com isso, notamos uma área de Relações Públicas fraca ou quase inexistente, diferentemente daquilo que se sabe em termos de Europa e Estados Unidos.
Um outra questão em relação à Comunicação Pública é o atrelamento ou a ligação da comunicação com o dirigente que está no poder. Quando se troca de dirigente, se altera a política de comunicação praticada por aquela instituição pública.
Faltam, por fim, estudos em nível de pós-graduação sobre comunicação pública e relações públicas governamentais. Ainda há muito por fazer e estudar em relação a essa temática no Brasil.

13 junho 2005

A comunicação interna está restrita ao jornalismo empresarial?

Muito se tem falado sobre veículos e ações de comunicação interna. Mas, será que nos atemos apenas ao ferramental? Será que nossa comunicação interna se limita aos instrumentos de comunicação interna? Devemos pensar uma comunicação na qual os veículos internos são suportes e não atores principais do processo informacional. Como comunicadores, temos a obrigação de nos relacionarmos com nossos públicos e os colaboradores são peças fundamentais desse cenário. Não basta termos suportes comunicacionais premiados se os empregados não se sentem atraídos pelas mensagens que são veiculadas e nem estão representados nestes mesmos veículos.

12 junho 2005

Internet é coisa séria!

Acredito na Web como a ferramenta de comunicação mais promissora dos próximos tempos. A internet permite que a comunicação de mão-dupla, a interatividade, o feedback e a expressão de seus usuários seja levada às últimas conseqüências. A Web inverte o paradigma tradicional da comunicação em que há um emissor e um receptor. Por meio da Internet é possível ter vários emissores e receptores ao mesmo tempo...a mesma pessoa pode ser emissora e receptora. Além disso, todos somos formadores de opinião na web.
Uma nova lógica de relacionamento está nascendo graças à Internet. Vamos pensar nisso!

10 junho 2005

RP do futuro

Um recém-concluído estudo do Instituto de Trabalho dos Estados Unidos publicado na Revista Exame de 12/04 deste ano, destaca as carreiras mais promissoras dos próximos dez anos.
As RP estão na sétima colocação com 28% de perspectivas de aumento.
O estudo reforça o quão estratégicas as RP se tornaram e o quanto crescemos em termos de áreas de atuação e campo de trabalho, sobretudo nas organizações.
Resta-nos, agora, defender a profissão e contribuir para a correta divulgação das atividades para que evitemos percepções distorcidas...principalmente nos colegas da área e nos veículos de comunicação.

09 junho 2005

Mas...blog é ferramenta de comunicação?

É, sim! Um blog não serve apenas para fins lúdicos ou de entretenimento pessoal. Um blog é mais uma ferramenta disponível na web. Grandes nomes do jornalismo como Noblat, Marcelo Tas, a própria redação do UOL tem...entre outros. Isso sem falar nas celebridades...
O blog torna-se uma dos mais promissores instrumentos de comunicação de mão-dupla! É possível expressar-se, formar opiniões, influenciar pessoas e ter feedbacks rápidos! Pensem nisso!

"O mais importante é o público interno"...Diana Ito

Para mim, no mundo corporativo, o publico interno é o principal público em potencial e o caminho para a valorização da nossa profissão. Leiam Strategy as Revolution de Gary Hamel. Sua teoria pode ser um incentivo para a atuação do RP entre os públicos internos de uma empresa. E torço muito para isso... Diana Ito é formada em Relações Públicas pela UNESP de Bauru.

08 junho 2005

Os desafios do profissional de RP

Além dos muitos desafios que nos são impostos diariamente, alguns, em particular, me preocupam:
- a divulgação da profissão em si;
- as novas tecnologias da informação e da comunicação;
- a enorme quantidade de informação disponível;
- a questão dos públicos em RP (todos são públicos em potencial!);
- a ética do profissional de comunicação;
- o papel do profissional de RP frente à responsabilidade social e os dilemas inerentes aos que trabalham a serviço do capital;
- o difícil mercado de trabalho;
Gostariam que os colegas comentassem.

A pluralidade das RP

Ainda hoje me perguntaram sobre o futuro das relações públicas...sou otimista em relação ao "amanhã" da atividade. Creio que nossa capacidade de criar e gerenciar canais de comunicação e administrar todo o processo da comunicação entre uam organização e seus públicos vai nos garantir o "pão de cada dia" daqui por diante!
Comunicação interna, externa, institucional, mercadológica, administrativa, social, virtual/digital, esportiva, cultural, entre outras...são nossas possibilidades de atuação.

Novas tecnologias e RP

Creio que a web veio para alterar o paradgima comunicacional vigente atualmente. Por meio de diversos instrumentos disponíveis, como correio eletrônico, instant messengers, blogs, sites em geral é possível tornar a comunicação acada vez mais de mão-dupla e interativa.
Além disso, não se pode mais falar dessas ferramentas da era "Internetiana" apenas com finalidades pessoais...agora, é possível utilizá-la com fins institucionais/organizacionais.
O céu é o limite!