24 fevereiro 2006

Novidades na web para as RP


CAMPANHA NACIONAL RELAÇÕES PÚBLICAS: AME-AS OU DEIXE-AS
Trata-se de um blog desenvolvido especialmente para uma campanha para a valorização das relações públicas no Brasil. A tentativa é de agregar os estudantes e profissionais de relações públicas que estão dispostos a quebrar o paradigma da "lamúria e lamentação" e querem transformar a imagem da profissão a partir de ações. Confira no endereço: http://rp-bahia.blogspot.com/ e participe!

22 fevereiro 2006

Jornal serve para...(Uma resposta para o comentário abaixo)

De Nicolau Centola:
Jornal serve pra quê? Com certeza não é para cobrir o show, porque isso já vimos nos blogs, no Orkut e nos sites. Fotos? Não, temos muito mais na web. Na minha opinião é contextualizar e aprofundar o evento, algo na linha: ok, o show foi ótimo, mas por quê? Quais os conceitos envolvidos no show? Como se relaciona o set list com a narrativa do espetáculo? Quais as diferenças da turnê anterior? Como é a evolução criativa o U2? e por aí vai...Profundidade!

Precisamos das velhas mídias?

Comentário do André de Abreu na lista de discussão sobre novas mídias que participo:

O show do U2 (que aconteceu nos dias 20 e 21/2) e suas conseqüências provaram que o jornalismo baseado em suportes digitais tende cada vez mais a ganhar importância em relação às velhas mídias.

Em questão de minutos, a cobertura fotográfica do evento estava disponível em dezenas de fotologs, a cobertura "jornalística" (no sentido de apenas narrar os fatos) estava disponível em dezenas de blogs, a cobertura ao vivo era feita pelas centenas de celulares que se levantavam na hora das baladas no lugar dos já antigos isqueiros e, em questão de horas, Katilce, a menina que subiu ao palco e recebeu um beijo na boca de Bono Vox e que receberia, no máximo, uma pequena nota nos jornais, virou celebridade web, batendo recordes de scraps no Orkut e ganhando dezenas de comunidade com centenas de pessoas em sua homenagem.

Após essa overdose de informações, questionamos: o jornal diário ou a TV servem para quê hoje? Ao acompanhar a cobertura tradicional não vi nada que já não havia visto em algum lugar na web, nem um mero enfoque diferente.

Afinal, não duvido que os jornalistas de tais veículos tenham utilizado a web como fonte principal (talvez a única) de suas matérias. Bom, o que acham? O jornalismo tradicional perdeu mesmo o bonde e não tem mais como embarcar de volta ou ainda existe espaço na sociedade para tais veículos? A TV e os meios impressos se tornariam veículos de imprensa destinados àqueles que não têm acesso a um computador full-time ou a um celular moderninho?

21 fevereiro 2006

O futuro dos profissionais de comunicação

Será que a web e as ferramentas que dela derivam serão mesmo o futuro das comunicações e relacionamentos organização-públicos? Eu aposto que sim! Aposto nos formatos que são móveis por si só, como celulares e PDAs; aposto nas mídias que hoje são chamadas de alternativas como plasmas e "outernets" localizados em elevadores e aeroportos; aposto ainda, na TV Digital e em tudo o que dela for conseqüência. O futuro dos profissionais de comunicação está no planejamento das ações de comunicação integrada para suas respectivas organizações, contemplando, ou melhor, passando necessariamento pelo o que hoje chamamos de novas mídias.

12 fevereiro 2006

Dissertações e teses

Artigos, teses e dissertações online
A Universidade do Minho (Portugal) mantém
online boa parte dos artigos, papers, dissertações de mestrado e teses de doutorado produzidos por seus pesquisadores. A melhor notícia é que quase toda a produção do CECS (Centro de Estudo de Comunicação e Sociedade) é de acesso livre. Façam uma busca por "jornalismo", "ciberjornalismo", "blog" etc. e confiram.

07 fevereiro 2006

Codigo de barras no produto leva conteudo para o celular


Notícia do site Blue Bus, de 07/02/2006. A americana NeoMedia patenteou uma tecnologia, batizada PaperClick que permite as empresas utilizarem o codigo de barras nas embalagens de seus produtos para levarem conteudo aos celulares dos consumidores. Depois de ser fotografado pelo celular do usuario, o codigo de barras é processado e transformado em uma url. Ao acessar o link o consumidor é redirecionado para a pagina de interesse da empresa - pode conduzir a um comercial ou a uma promoçao, por exemplo. Serve também para venda direta, para informar sobre produtos ou para distribuir brindes como ringtones e wallpapers.

Mobilidade:palavra-chave das tecnologias baseadas na web

Celulares, palms, PDAs, notebooks e daqui a pouco relógios são objetos que vão com os usuários onde quer que eles estejam. Esse quesito "mobilidade" consegue "fisgar" o usuário onde quer que ele esteja e no momento em que ele desejar. Já é possível ver filmes, trailers, escutar música, jogar, pagar contas, entre muitas outras atividades via aparatos tecnológicos com acesso à web. Mobilidade, velocidade, ubiqüidade, agilidade...guarde esses termos!

O futuro da notícia

Muito em debate nas "rodas" virtuais de comunicação é um novo modelo de jornalismo colaborativo - o newsvine. Dirigido apenas para usuários cadastrados, o newsvine é o famoso modelo de jornalismo open source, no entanto, questionável, pois nem todos podem redigir. Porém, concluímos que se trata de um início de um projeto web genuíno, que prima pela participação de diversas pessoas (diversidade), com opiniões diferentes (pluralidade) em um único ambiente (web).

01 fevereiro 2006

Wikipedia e MemoryWiki como fontes de informação para jornalistas


A grande Wikipedia. Creio que hoje dificilmente alguém duvida da importância e da eficiência dela. Comumente citada em textos científicos, a gigantesca enciclopédia de colaboração participativa é uma das principais referências em termos de pesquisa. Na mesma linha desta, uma nova, a MemoryWiki, surge com uma proposta diferente, mas tão interessante quanto: ser uma enciclopédia de lembranças.
Segundo os responsáveis pelo projeto, ele foi construído em cima de uma versão modificada do
MediaWiki, o mesmo gerenciador de conteúdo utilizado pela Wikipedia. Ou seja, o processo de criação, edição e aferição de veracidade de registros é similar. O layout não ganhou muitas modificações, o que torna a sehhmelhança entre os dois sites notória.
Para exemplificar a diferença entre as duas enciclopédias, vamos supor que você esteja procurando informações sobre as edições de 1969 e de 1994 do clássico festival de música Woodstock. Na Wikipedia teoricamente você encontraria informações didáticas sobre os eventos. E certamente encontraria também uma penca de links e informações sobre as bandas que participaram e, talvez, sobre notícias relacionadas publicadas em jornais na época. Na WikiMemory, no entanto, o que o usuário pode esperar encontrar em primeira instância são memórias, lembranças de quem esteve no evento, ou de filhos de pessoas que presenciaram uma das edições do festival. Ou ainda, talvez, declarações de cantores que tocaram em um dos eventos.
Percebe, caro leitor, a idéia e a grande fornalha de conteúdo que é o WikiMemory? Um gigantesco possível banco de depoimentos. Alimento rico em nutrientes para veículos de comunicação e para o desenvolvimento do exercício da participação. Qualquer veículo digital participativo com boas estrutura e proposta é um contribuinte em potencial para o cenário open source e para o jornalismo online. Tanto do ponto de vista de acostumar os usuários a participar de forma mais ativa das informações que circulam na Rede quanto para alimentar ou servir de referência para demais veículos de comunicação.