31 março 2008

Meu livro no Rio...

Muitos me perguntaram onde poderiam adquirir o exemplar do livro no estado/cidade do Rio de Janeiro.

Pois bem, seguem as indicações:
Nas lojas Laselva
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim: (21)3398-2373
Aeroporto Santos Dumont:(21)2220-0577

Pelo web, existem as opções: Fnac Barra, Martins Fontes e Disal.

30 março 2008

Concurso Público na UFPB

Quem estiver interessado em participar do concurso público para três vagas de Professor no Curso de RP da Universidade Federal da Paraíba, deve acessar o edital: http://www.ufpb.br/editais/cchla/cchla%2026-2008%20%203%20grau.pdf.

26 março 2008

Fonte de explicação

Recebi um e-mail do grupo TV1 sobre um evento que vai ocorrer em 07/04/08. O encontro vai tratar de uma "agenda do futuro" e, portanto, vai discutir esses temas que andam permeando a nossa realidade no trabalho, no entretenimento e na informação.

Recomendo o site: http://www.tv1.com.br/agendadofuturo/Default.aspx e seus links recheados de temas contemporâneos e intrigantes!

25 março 2008

Um blog muito bacana - Releitura!

Gostaria de indicar um blog que conheci recentemente em função da minha palestra na UNIVALI: o Releitura (http://releitura.wordpress.com/).

Vale a pena conferir.

24 março 2008

Master em Jornalismo Digital

Para aqueles que entenderam que a web revolucionou a forma como se faz jornalismo e comunicação, segue uma opção de curso, em nível de especialização: master em jornalismo digital.

As disciplinas são interessantíssimas e os professores são de primeira linha.

Veja mais informações: http://www.masteremjornalismo.org.br/programa_digital.php.

20 março 2008

Seminário sobre Mídias Nativas (gratuito)

Vídeos, blogs e sites viabilizam uma nova forma de participação social. O 2º Seminário Mídias Nativas apresenta e discute as narrativas midiáticas produzidas por etnias indígenas do Brasil e do Canadá e também pelos jovens da periferia de São Paulo.

Entrada Franca - vagas limitadas
Programação e Inscrições: www.eca.usp.br/atopos/midiasnativas
25/03 - 9H às 18h
Anfiteatro do Dep. de História - FFLCH - Av. Professor Lineu Prestes, 338, Cidade Universitária. USP

26 e 27/03 - 11h às 18h30
Centro Cultural São Paulo - Rua Vergueiro, 1000, Estação Vergueiro do metrô.

Veja mais: http://www.eca.usp.br/atopos/midiasnativas/convite.html.

Rodrigo Cogo participa de curso sobre blogs corporativos

O RP recém-chegado a São Paulo, Rodrigo Cogo, participou do curso da Aberje sobre Blogs Corporativos, sob o comando da jornalista Pollyana Ferrari.

Veja as impressões:
Blog é canal de relacionamento
Fomentar discussões entre equipes para estabelecer consensos de atuação, humanizar o ambiente de trabalho com a promoção do diálogo franco e amistoso sem hierarquias, estimular o espírito crítico e a renovação contínua no cotidiano das tarefas, divulgar posicionamentos em linguajar coloquial e ilustrado. Todos estes podem ser usos de um blog numa organização, além de uma outra lista considerável de aplicações. A idéia é experimentar e abrir mais uma ponte de relacionamento com os públicos de interesse, encontrando caminhos e maneiras próprias de servir-se da tecnologia para aproximar pessoas. Este pode ser um rápido resumo do conteúdo desenvolvido no curso “Blogs Corporativos”, para uma atenta e curiosa platéia de profissionais de dez estados diferentes, pela jornalista e doutora em Comunicação Pollyana Ferrari. O treinamento foi realizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (www.aberje.com.br) no dia 18 de março de 2008 em São Paulo/SP.

Na dinâmica de crescimento da internet, Pollyana faz um retrospecto das diferentes interfaces disponibilizadas para os usuários e audiências, termos que por si só foram substituídos em tempos de web 2.0, num panorama em que todos são agentes e interlocutores. De outro lado, o próprio sistema se auto-regula e bane as condutas equivocadas, ainda que seja sempre indicável estabelecer políticas de participação. Na esteira deste enfoque colaborativo, muitos canais foram criados e estão em processo de amadurecimento, como os blogs, micro-blogs, redes sociais, feeds e outras ferramentas que enriquecem a experiência e torna todos protagonistas. “Chegamos numa fase em que a linguagem se simplifica e passa a existir cada vez menos barreiras entre as pessoas, menos privacidade e mais intimidade”, relata.

Daí vem o neologismo mais tratado na atualidade: o consumer-generated media (CGM) ou mídia gerada pelo consumidor. Trata-se do conteúdo criado e divulgado pelo próprio cidadão, em fóruns, listas, blogs, fotologs, comunidades, grupos, troca de favoritos, sites participativos e comentários, a partir de celulares, palms, emails, mensagens instantâneas. Segundo a professora, é por isto que explodem na rede os sistemas de gerenciamento de conteúdo agregando parte dos usuários por contextos comuns, com liberdade de expressão. E como diminuem os limites entre público e privado, é uma realidade inconstante. “Blog é uma ferramenta muito boa, mas pode se voltar contra você”, alerta ela, acrescentando que nem todas as empresas estão prontas para esta inteface porque também precisa haver um alinhamento interno em torno da transparência e do diálogo. De todo modo, indica que todos os comunicadores e as suas diretorias precisam exercitar o hábito de ler blogs para assim entender o jeito, o linguajar, a forma de postagem para futuras incursões na área, bem como precisam assinar o RSS dos blogs para receber as atualizações e compreender a dinâmica das conversas e temas.

RP Rodrigo Cogo ­ Conrerp RS/SC 1509
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (www.mundorp.com.br)

18 março 2008

Blogs corporativos na UNIVALI

Hoje, às 19h, vou participar de uma palestra sobre os blogs corporativos na Universidade do Vale do Iatajaí, em Itajaí, SC.

A palestra é dirigida principalmente aos estudantes de comunicação social da universidade, mas rstá aberta aos interessados.

Veja mais: http://www.universia.com.br/noticia/materia_dentrodocampus.jsp?not=41080.

Desde já agradeço a acolhida e a receptividade da organização do evento.

14 março 2008

Obrigada!

Agradeço a todos que compareceram ao lançamento e me deram força, apoio e carinho! Obrigada aos meus queridos alunos que me prestigiaram e dividiram este momento comigo! Aos meus amigos, o meu obrigada de hoje e sempre também!

13 março 2008

É HOJEEEEEEEEEE!



Hoje, 13/03, às 19h, na Livraria FNAC do Shopping Morumbi aguardo a todos vocês para o lançamento do meu livro "Blogs Corporativos - modismo ou tendência?".

11 março 2008

Nota de falecimento - Antonio De Salvo

A comunicação e o mundo perdem Antonio De Salvo.

É com profundo pesar que informamos o falecimento nesta madrugada, 11/03, do diretor-superintendente da ADS Assessoria de Comunicações, Antonio De Salvo. O velório acontece a partir das 11h, no Cemitério do Morumbi, rua Deputado Laércio Corte, nº 468. O sepultamento será realizado às 16 horas.

Natural da Sicília, De Salvo foi um dos profissionais de Comunicação mais conhecidos e respeitados do Brasil, país que elegeu para construir sua vida familiar e profissional. Há mais de 40 anos dedicou-se ao trabalho de Relações Públicas, área que ajudou a consolidar ao lado de outros grandes profissionais.

De Salvo deixa a esposa Ingrid Rauscher, diretora-geral da agência, os filhos Rosana – também diretora da agência - Monica, Luiz Eduardo e Giuliana, além de cinco netos, colaboradores e amigos que, com certeza, preservarão na memória seu talento e vitalidade.

Equipe ADS

www.adsbrasil.com.br

10 março 2008

Meu livro à venda no MercadoLivre e na internet


Perdoem a auto-propaganda, mas na semana do lançamento, o assunto central será realmente o meu livro Blogs Corporativos - modismo ou tendência?

Muitas pessoas de outros estados me questionaram sobre como adquirir o livro. Cadastrei alguns exemplares no MercadoLivre. Portanto, quem quiser, basta ofertar. Veja onde está disponível o meu "filhote":

O livro pode ser encontrado nas livrarias LaSelva dos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro e também no site da própria editora (http://www.difusaoeditora.com.br/site/#/catalogo_desc/categoria=0&livro=37), no MercadoLivre (http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-71016080-livro-blogs-corporativos-modismo-ou-tendncia-_JM), na livraria cultura, na Disal, na FNAC e no site da livraria Saraiva.

Aproveito e refaço o convite para o lançamento do livro, que acontece na Livraria FNAC, nesta quinta-feira, 13/03, às 19h, no Shopping Morumbi.

Espero todos lá!

06 março 2008

Lançamento do meu livro Blogs Corporativos - Modismo ou Tendência?



Na próxima quinta-feira, 13/03, às 19h, na Livraria FNAC do Shopping Morumbi aguardo a todos vocês para o lançamento do meu livro "Blogs Corporativos - modismo ou tendência?".

05 março 2008

Artigos sobre blogs

As pesquisadoras Adriana Amaral, Raquel Recuero e Sandra Montardo estão finalizando a organização de um livro sobre blogs, com artigos de diversos autores que
deve ser lançado em breve.

Um dos capítulos versa sobre o "estado da arte" da pesquisa sobre weblogs no Brasil. Para auxiliar na construção deste capítulo, elas construíram um referencial de
artigos publicados a respeito do tema por autores brasileiros
(http://pontomidia.com.br/wiki/doku.php?id=blogbrasil). Trata-se de uma
lista colaborativa que pode contar com o auxílio de todos os pesquisadores que estão
interessados na área e que conhecem artigos que não estão lá incluídos.

Acesse: http://pontomidia.com.br/wiki/doku.php?id=blogbrasil.

03 março 2008

A atuação das profissionais de Relações Públicas no mercado de comunicação

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Conrerp 2ª Região - SP/PR convida para um encontro sobre “A atuação das profissionais de Relações Públicas no mercado de comunicação”.

Participam: Silvana Nader (Mendes & Nader Consultoria e Metrocamp), Caroline Breslin (Klabin), Carolina Borges (ABRP-SP e Saraiva) e Marco Rossi (Mega Brasil).

O evento acontecerá na sexta, 07/03/2008, às 19h30, no Auditório Lupe Cotrim – prédio principal da ECA/USP, à Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, travessa 4/5, Bloco 9, Sala 10, Cidade Universitária – São Paulo/SP.

VAGAS LIMITADAS!
Inscrições: Um quilo de alimento não perecível (entregar no local)**
Confirmação de presença: 0800 167 853 / 11-3872-4020 ou pelo e-mail: lais@conrerp2.org.br
**Os alimentos serão doados ao Amparo Maternal, em São Paulo.

02 março 2008

O viral na comunicação

Viralização faz parte de todas as estratégias comunicativas

Nem todos os questionamentos são esgotados durante um evento. Sobremaneira em se tratando das formas de comunicação na internet baseadas no conceito 2.0 – compartilhamento e múltiplas fontes de produção e veiculação de conteúdos. Tudo é muito novo e as teorias ainda estão sendo estabelecidas. Mesmo assim, a oficina executiva “Estratégias inovadoras em Marketing Viral”, organizada pela JumpEducation – Digital Media Academy (www.jumpeducation.com.br) no dia 27 de fevereiro de 2008 no espaço SSJ na Vila Olímpia em São Paulo/SP, lançou luz sobre alguns caminhos. E inquietou a seleta platéia de planejadores, jornalistas, relações públicas e criativos de todos os pontos do Brasil presentes, deixando uma dúvida: estaríamos rumando para um cenário de busca permanente pela viralização?

O diretor da Neo Ogilvy, Xavier Mantilla, deu partida à reflexão. Para ele, uma campanha de marketing viral exige um cuidadoso planejamento, e nunca está dissociada da marca da companhia. Trata-se da organização de ferramentas que, a partir de uma necessidade específica do anunciante, buscam a mobilização e a replicação pelos cidadãos, on-line e off-line. “Não acreditamos em doideiras que somente chamam a atenção, porque tem também uma grande dispersão. Pode até ser replicado, mas estando fora da linguagem da marca e nem remetendo a ela, não serve”, sentencia.
Todavia, o executivo reconhece que indicadores como o crescimento da internet, a distribuição digital, o compartilhamento forte de idéias, a penetração da banda larga, o desenvolvimento de conteúdos sob a perspectiva do entretenimento modificam a forma de pensar e criar. E ainda alteram alguns pilares de trabalho na comunicação, como a idéia da interlocução por tribos, que está cedendo espaço para falar com pessoas, porque a segmentação deve deixar de ser demográfica para nortear-se pelas características comportamentais.
Partindo para um enfoque prático, ele aponta alguns recursos: o “social currency”, significando a abordagem de temas que dão partida a diálogos, a tópicos nas comunidades, atraindo a atenção do grupo e abrindo chance para indicação de links ligados à marca; o gerenciamento de canais de mídia on-line de alto quociente de viralização (instant Messenger, SMS, email, websites) e os formatos virais amigáveis como vídeos, games e blogs. Em todos os casos, a perspectiva é a mesma, baseando-se na identificação de formadores de opinião e influenciadores nas comunidades; criação de comunidades sobre temas de interesse para distribuir informação; desenvolvimento de estímulos para gerar boca-a-boca, como assessoria de imprensa, emails com chamadas atrativas; gerenciamento do potencial de espalhe das percepções negativas ou contrárias, porque estas também integram boas oportunidades; e atenção para responder rapidamente a todas as demandas geradas. Sobre tema, Mantilla divide em três possibilidades de criação: campanhas de entretenimento (irreverência, ineditismo, engajamento com uso de vídeos, games, rich media), campanhas educativo-informativas (posicionamento da empresa como líder ou fonte de conhecimento, inovação, provimento de conteúdo com email-news, podcast, fóruns de discussão, releases) e ainda campanhas promocionais (que atribuam premiações ou patamares de acesso e prestígio mediante envolvimento intenso da audiência visada). “Mas atenção: 80% das campanhas virais não funcionam, não atingem o resultado esperado, porque é muito difícil garantir o retorno, dado que muitas variáveis nem a agência criadora nem o cliente controlam”, alerta ele, apontando que uma parte importante do processo é a avaliação, que inclusive pode ser feita por medição qualitativa (buzz metrics antes e depois da ação viral) e quantitativa (número de cliques, downloads, cadastros, repasse de email).

Mesmo sem respostas diretas, mas reforçando esta conexão com o boca-a-boca, o consultor e diretor da E.Life, Alessandro Lima, diz que uma das características da web 2.0 é tornar visível, registrado e com alta potência o que antes se perdia na volatilidade da comunicação oral. Aliado a isto, e conforme revelam os primeiros itens de pesquisa da Forrest Research, as fontes de maior confiança entre as pessoas são a recomendação de outros consumidores, os websites oficiais de marcas e os emails assinados. “Realmente saímos da era da informação para chegar na era da recomendação”, constata.

Nesta orientação, seria importante incentivar o recall de campanhas e ações convencionais, com o uso de estratégias virais como paródias no YouTube; sempre publicar as interações e respondê-las rapidamente nos canais on-line instituídos; facilitar a recomendação do conteúdo para terceiros e monitorar as redes sociais. Na definição dos espaços virtuais para análise, dado que 20% dos blogs e comunidades estariam recebendo 80% de todas as indicações links da internet, ele recomenda olhar o número de links de outros sites e blogs (relevância), o número de amigos linkados nas redes sociais (influência), número de comentários relacionados a um post ou matéria (repercussão) e o número de integrantes que estão lendo, ouvindo, vendo as repercussões (popularidade). Lima adianta: “já constatamos que o número de pessoas mais críticas e com posts mais negativos sobre as marcas têm rede de relacionamento muito maior”.


Fonte: RP Rodrigo Cogo – Conrerp RS/SC 1509
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (www.mundorp.com.br)

Comunicação: área mestiça e transdisciplinar

Comunicação não é tema de um setor só

Falar com o público interno e realizar uma comunicação integrada, de forma sistemática e convergente, são desafios conhecidos pelos comunicadores. A grande questão desta era da conversação, com múltipla interlocução com os públicos estratégicos, está na necessária abertura do setor para outras capacidades. A Antropologia, a Sociologia, a Psicologia – só pra citar de maneira mais concreta algumas especialidades – ganham espaço e demonstram que a geração e a distribuição de informação e conhecimento devem partir de todos os setores de uma organização. É esta perspectiva que pode resumir o 8. Mix, realizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (www.aberje.com.br) no dia 28 de fevereiro de 2008 no Novotel Jaraguá em São Paulo/SP, reunindo profissionais de vários estados para posicionar os comunicadores como agentes estratégicos desta nova composição.

A formatação do programa teve um claro objetivo: partilhar informações, trocar experiências e difundir boas práticas. E do ponto-de-vista de grandes players do mercado. Assim surgiram no palco os responsáveis pela comunicação de empresas como Itaú, Vale, Oi, Wal-Mart, Fiat, Atento, Weg e Petrobras, tendo como partida um tema cada vez mais presente no cotidiano das organizações: processos de mudança causados por fusões. A vivência da compra do BankBoston pelo Itaú foi mostrado pela superintendente de Responsabilidade Sócio-Ambiental, Sônia Favareto, que relatou o período angustiante de duas semanas de boatos, acirrados por notas em meios jornalísticos impressos e eletrônicos, antes da oficialização do negócio e do início efetivo de ações de acompanhamento e esclarecimento junto às equipes envolvidas. “Esta fase híbrida de perda e expectativa do ‘não mais’ para o ‘ainda não’ deve ser alvo da comunicação interna”, aponta. Neste caminho, é preciso preparar para a mudança, lidar com as indefinições, acolher e valorizar profissionais, preservar vínculos de confiança e administrar o tempo exíguo pra que tudo aconteça e uma nova “normalidade” possa ser atingida.

A comunicação precisa de outros olharesA antropóloga Lívia Barbosa, da Universidade Federal Fluminense, foi uma das grandes sensações do 8. Mix Aberje neste final de fevereiro. Mesmo fechando uma maratona de palestras, manteve o público atento e recebeu longa sessão de aplausos. Ela começou pontuando que focos em sua disciplina de estudo passaram da carência e da marginalidade para a análise de quaisquer grupos humanos em suas interações contemporâneas, e neste caminho as empresas são preponderantes. “Elas se mostram como a instituição mais dinâmica da sociedade moderna, por conta de sua necessidade de adaptação permanente”, explica.
Lívia comenta que, como os significados são contextuais, dependendo de quem emite e de quem recebe, é muito difícil precisar as reações de um processo de comunicação. Todavia, há uma tendência no Brasil de supremacia da oralidade e das relações pessoalizadas, em que atividades em grupo são formadas pelo prazer existencial, sem foco em objetivos. E isto traz grandes repercussões: inadequação para ler rótulos e manuais de instrução, falta de resultados em reuniões, recusa da formalidade e até do tom oficial escrito, dificuldade de assimilar recursos autodidatas e atitudes “faça você mesmo”. Esta situação pode vir a ser alterada pela web 2.0 e seus sistemas colaborativos, que desenvolvem esta aptidão. Uma permanente teoria da conspiração e o estigma que se incorpora a quem acredita nas comunicações oficiais explícitas são outros pontos derivados da nossa cultura, o que explica a desconfiança nas autoridades e nas instituições e mostra a importância da transparência permanente para não gerar mais motivos para questionamentos. Neste caminho, a informação ampla precisaria circular.

Fonte: RP Rodrigo Cogo – Conrerp RS/SC 1509
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (www.mundorp.com.br)