Espaço para discussão de questões emergentes em Relações Públicas e em Comunicação Organizacional. Siga-me em www.twitter.com/carolterra.
31 agosto 2005
Blogs: agentes da cultura popular
O blog não é somente uma tecnologia. Pode ter começado como uma, mas criou novas maneiras de comunicar e dividir idéias e informações. O blog é também um agente transformador da linguagem, e, aos poucos, da cultura popular.
29 agosto 2005
O ócio criativo
Na sociedade do conhecimento, o que garante o sucesso é a capacidade de ter tempo livre para criar. Domenico De Masi, autor do livro "O ócio criativo" defende que, na sociedade pós-industrial,o desempenho do trabalho intelectual depende da capacidade do profissional de estudar, brincar e trabalhar ao mesmo tempo. Ou seja, de tirar prazer de sua profissão e cultivar o que chama de ócio criativo. "Não se trata de ser preguiçoso", explica o sociólogo. "Eu sou muito ativo na maior parte do tempo, mas não sei dizer exatamente quantas horas por dia estou trabalhando ou me divertindo". Será que conseguiremos atingir níveis de produtividade e felicidade sob pressão?
25 agosto 2005
Blogs=crônicas
Os blogs se parecem muito com as famosas crônicas dos tradicionais jornais impressos ou são realmente inovadores e democráticos? Na minha opinião, são verdadeiros veículos de mão dupla, pois permitem que os usuários respondam aos posts, sugiram pautas, comentem ou façam links, entre outros. Os blogs só se assemelham às crônicas no sentido de que são instrumentos emissores de opiniões de quem os escreve.
24 agosto 2005
Comércio eletrônico
A loja virtual Amazon estreou em agosto de 2005 um novo formato de conteúdo: vende a preços baixos contos de autores populares. Trata-se de uma ferramenta de comunicação que ajuda a manter o nome dos autores vivo na cabeça de seus leitores enquanto um novo livro ainda não foi lançado. Fonte: AMAZON investindo mais em conteúdo exclusivo. Disponível em http://www.bluebus.com.br/show.php?p=1&id=63274. Acesso em 22/08/2005.
23 agosto 2005
Por que a comunicação integrada sofre?
A comunicação integrada é a estratégia de levar a mensagem aos públicos por meio de diversos canais e situações. No entanto, para Marinho, dois são os obstáculos ao desenvolvimento de campanhas verdadeiramente integradas: o primeiro é o modo cartesiano de pensar, no qual departamentalizamos processos; o segundo é o fato de as agências de publicidade dependerem das comissões derivadas dos planejamentos de mídia, o que concentra os esforços delas nesse tipo de comunicação. Para mudar esse cenário, a postura do consumidor é crucial, uma vez que se deixar de responder aos estímulos das campanhas tradicionais, obrigará os anunciantes a atingí-los por outros meios.
Fonte: MARINHO, Luiz Alberto. Não acredito em integração no Brasil. Disponível em http://www.bluebus.com.br/show.php?p=1&id=63272. Acesso em 22/08/2005.
22 agosto 2005
Comunicação integrada
Comunicação integrada é, segundo Marinho, a palavra da moda no mundo da comunicação, pois a fragmentação das mídias e dos estilos de vida dos consumidores tornou obsoletas as estratégias massificadas. Os consumidores passam mais tempo em frente a computadores e celulares do que na frente da TV. Nesse contexto, “não resta outra saída para as marcas a não ser fazer como os velhos artistas mambembes – eles têm que ir onde o povo está”. (Marinho no Blue Bus de hoje, 22/08). Isso significa oferecer ao consumidor seja no suporte que for a comunicação que ele deseja receber.
21 agosto 2005
Como dizia McLuhan
Desde os tempos de McLuhan, viveríamos uma aldeia global: uma sociedade global, interconectada e interligada 24h, por dia, 365 dias por ano. Na verdade, isso se chama Internet, hoje!
20 agosto 2005
Evoluindo a passos largos
Para refletir:
- a evolução dos meios de comunicação até a TV se deu, como diriam os matemáticos, em progressão aritmética;
- da TV à Internet, em progressão geométrica;
- da Internet pra frente, em progressão exponencial.
A que conclusão chegamos? Que, a cada dia mais, evoluiremos mais e mais rápido.
18 agosto 2005
Minha dica de hoje...
Ontem, tive a oportunidade de ler alguns capítulos do livro recém-lançado, Blue Bus: guia para acompanhar nossos primeiros dez anos de estrada, que narra a trajetória do site www.bluebus.com.br. Verdadeiro jornal online destinado ao mercado/segmento da comunicação, o site é um presente aos comunicólogos e o livro vem para reforçar a iniciativa. Recomendo a leitura não só do livro, que será lançado no próximo dia 26/08, como também do site.
17 agosto 2005
Mídia colaborativa, jornalismo open sources e algumas 'cositas más'
A web nos impõe princípios de comunicação colaborativa e associativa nunca dantes sentidos ou permitidos por outros meios. O princípio dos blogs, do wikipedia, do jornalismo open source, do RSS traz à tona uma outra realidade em termos de mídia e de comunicação. O usuário, mais do que nunca, assume papel fundamental: tem o poder de escolha sobre o que quer ver e, mais, tem o poder de interferir, opinar, expressar-se.
15 agosto 2005
Em tempos de alta tecnologia, comunicação presencial ainda faz diferença
Apesar de vivenciarmos um cenário de alta tecnologia, a comunicação face-a-face ainda faz diferença. Hoje presenciei um encontro do nível intermediário da empresa com o presidente. O auditório estava lotado. Olhos atentos no púlpito, silêncio total na platéia concentrada. Qual é a lição que extraímos disso? Que mesmo com os mais avançados suportes, a presença ao vivo ainda é diferencial. As pessoas precisam de contato, de presença, de humanidade, simplifiquemos.
Interatividade total?
Há um princípio na web que prega que a interatividade só é possível se ambas as partes - emissor e receptor - estiverem participando igualmente, ou seja, 50/50. Se analisarmos os sites brasileiros, veremos que nenhum deles permite esse tipo de interatividade. Na web, um exemplo de interatividade são os jogos, que permitem que o usuário vá "desenhando" o caminho que quer percorrer. Será que estamos enganando nossos internautas?
12 agosto 2005
Celular com câmera nao vai roubar mercado...
Notícia extraída do site BlueBus (11/08):
"Celular é celular. Máquina fotográfica é máquina fotográfica. Quando um celular tirar fotos com 10 Mpx, uma máquina fotográfica vai tirar com 50". A cada dia que passa vejo as matérias e o mercado tentando convergir tudo para uma coisa só. Nao iremos viajar somente com o celular no bolso, levaremos uma máquina fotográfica. Nao abandonaremos o Desktop. Teremos um MP3 Player. Teremos uma TV grande com belo home theater. E um celular continuará sendo um celular, com agregados, mas um celular". A questão é dividir a funcionalidade entre a necessidade, o trabalho e o lazer. Nao vou assistir Star Wars na tela do meu celular, e nem no meu notebook. Ainda acredito que cada coisa tem o seu lugar e sua funçao específica".Alexandre Carvalho Martins.
Concordo com Alexandre, mas ainda creio que, em termos de comunicação, temos de atender o clientes onde ele estiver e com o suporte que tiver no momento. Isso implica saber de novas tecnologias e mais: saber oferecer conteúdos para todas elas.
"Celular é celular. Máquina fotográfica é máquina fotográfica. Quando um celular tirar fotos com 10 Mpx, uma máquina fotográfica vai tirar com 50". A cada dia que passa vejo as matérias e o mercado tentando convergir tudo para uma coisa só. Nao iremos viajar somente com o celular no bolso, levaremos uma máquina fotográfica. Nao abandonaremos o Desktop. Teremos um MP3 Player. Teremos uma TV grande com belo home theater. E um celular continuará sendo um celular, com agregados, mas um celular". A questão é dividir a funcionalidade entre a necessidade, o trabalho e o lazer. Nao vou assistir Star Wars na tela do meu celular, e nem no meu notebook. Ainda acredito que cada coisa tem o seu lugar e sua funçao específica".Alexandre Carvalho Martins.
Concordo com Alexandre, mas ainda creio que, em termos de comunicação, temos de atender o clientes onde ele estiver e com o suporte que tiver no momento. Isso implica saber de novas tecnologias e mais: saber oferecer conteúdos para todas elas.
11 agosto 2005
Chega de caixa de sugestões!
Na era da Internet, dos blogs, dos conteúdos pelos celulares, das comunicações e mensagens instantâneas, não podemos mais recomendar somente caixas de sugestões quando quiseremos abrir canais de comunicação para nossas organizações ou clientes. Trata-se de uma forma muito antiga de "abrir" espaço com o público-alvo da ação. Sejamos mais modernos! Pensemos em alternativas mais ágeis e direcionadas à realidade de nossos públicos!
09 agosto 2005
A explosão dos blogs
Vi essa notícia no site Blue Bus hoje (09/08) e decidi dividí-la com vcs: "50 milhões de americanos, ou cerca de 30% do total da população da web americana, visitaram blogs no 1º trimestre de 2005. O crescimento é de 45% em relação ao mesmo periodo de 2004. As informações são de pesquisa da comScore Networks. Os resultados indicam ainda que dos 400 maiores blogs observados, divididos em 8 categorias, os de conteudo político foram os mais populares nos 3 primeiros meses do ano. Comparado ao usuário médio da internet, o leitor de blog faz parte de família de boa renda, é mais jovem e se conecta a web através de banda larga. Em seus hábitos de uso da internet, visita 2 vezes mais páginas que o usuário médio e demonstra maior tendência a fazer compras online." É hora de se antenar nesse público, certo, comunicólogos?
08 agosto 2005
O briefing
Nem só de publicitários e agências vivem os briefings. Você sabia que qualquer ação que planejamos em comunicação acaba virando um briefing? Isso mesmo. Quando estamos pesquisando e diagnosticando uma organização, fazemos um breve resumo dos dados institucionais. Esse briefing vai servir para todas as próximas ações que fizermos. O outro tipo de briefing é aquele que fazemos para um discurso de um político ou de nossos superiores. Um terceiro tipo de briefing é aquele que preparamos para uma agência para que ela desenvolva determinado trabalho. E aí? Ainda tá duvidando da importância e existência do briefing para profissionais de RP? Repense!
Tendência on e offline
Daqui por diante, não serão os produtos impressos que ditarão as tendências e sim, os produtos online é que se tornarão referências. Notem como os jornais e revistas impressos seguem a lógica da página web e como a quantidade de texto e os layouts se tornaram mais atrativos do que antes da Internet.
04 agosto 2005
Inclusão
Qual é a solução para a inclusão digital? Baratear hardware e softwares, telecentros para os menos favorecidos e treinamento em informática. Apesar da rede oferecer n possibilidades, ainda precisamos pensar na questão do acesso ao equipamento, antes de pensarmos no acesso à Internet e suas ferramentas.
03 agosto 2005
Perfil do profissional de comunicação
Creio que para ser um bom profissional de comunicação, não basta ter a formação acadêmica na área, é preciso ter algumas características: estrategista, decisor, planejador, flexível, visão sistêmica, gestor e com uma bela bagagem de cultura geral.
02 agosto 2005
RP no Brasil: confusão com outras atividades
Aqui no Brasil, a atividade de RP pode ser vista com outros nomes: endomarketing, assessoria de imprensa, imagem corporativa, relações com a comunidade, com investidores, marketing institucional, marketing social, marketing esportivo, marketing cultural e afins. Isso sem mencionar a comunicação organizacional. Devido ao fato de a atividade ter perdido um pouco de sua força no passado, a vemos pulverizada e apropriada por outros profissionais e áreas. Há reversão para essa situação?
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